A Associação dos Médicos de Moçambique (AMM) reafirmou que a greve geral da classe, cujo início foi agendado para a manhã de hoje, está efectivamente a decorrer a escala nacional, mas salvaguarda os serviços mínimos em todos os hospitais e as unidades sanitárias.
Os cuidados mínimos incluem os serviços de urgência de adultos e pediatria, as salas de parto, as unidades de cuidados intensivos e a reanimação que, segundo a associação, estão a funcionar normalmente em todos os hospitais e centros de saúde.
Paulo Gudo, porta-voz da AMM, que declinou fornecer detalhes em relação a legalidade ou não da greve, muito menos o verdadeiro universo de membros que aderiram, disse apenas que a associação tem um gabinete jurídico para aspectos de fórum legal e que a greve está a ser feita por médicos moçambicanos.
“Não gostaria de discutir questões relativas a legalidade da greve, porque a associação tem um gabinete jurídico e não compete a mim, neste momento, responder a essa afirmação”, disse Paulo Gudo, em resposta a declaração da greve como ilegal pelo Estado moçambicano.
Questionado sobre a duração da greve, hoje iniciada, a fonte disse sumariamente que em altura própria, a direcção da associação virá informar ao público se a greve está ou não suspensa, mas que ela está a acontecer a escala nacional.
Fonte: AIM - 07.01.2013
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