Moçambique
sempre recebeu apreciações positivas pela conduta e procedimentos nas assembleias
de voto e neste aspecto não mudou. Cada assembleia de voto é independente, com
o seu próprio pessoal e registo de eleitores e habitualmente funciona numa sala
de aulas.
Logo que
a votação termina os boletins são contados na presença dos delegados dos partidos,
jornalistas e observadores. Quando termina a contagem é imediatamente afixado
um edital na porta da Assembleia de voto. São dadas cópias do edital aos
delegados dos partidos. Isto permite aos partidos, aos meios de comunicação
social e aos observadores, fazerem uma contagem paralela que habitualmente apresenta
resultados dentro de 36 horas.
Em 2009,
o Observatório Eleitoral e a EISA (Electoral Institute of Southern Africa)
fez uma Amostra Aleatória dos Apuramentos, AAA, baseada numa amostra ao acaso
de 8% das assembleias de voto que tinha elevado grau de precisão e deu um
quadro muito aproximado do resultados reais.
Ainda no
dia seguinte à votação, a Rádio Moçambique já tinha jornalistas a lerem a
partir dos editais à porta das salas de aula durante o dia inteiro e cobrindo
14% das assembleias de voto. Houve algum favorecimento das áreas urbanas mas
mesmo assim foi dado um quadro muito bom do resultado final.
Esta
parte do processo merece sempre apreciações altamente elogiosas da parte dos media
e dos observadores, em parte porque tudo é feito em público. As críticas surgem
nas fases subsequentes que se passam no segredo da CNE.
Fonte: Boletim
sobre o processo político em Moçambique –
Número 52 – 23 de Janeiro de 2013
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