Blantyre - O presidente do Malawi, Bingu wa Mutharika deve aprender a considerar a crítica como uma medicina amarga", estimou hoje (quinta-feira) o diário privado malawí Daily Time, após a expulsão do alto-comissário britânico que tinha criticado o chefe de Estado.
"O presidente deve conhecer e considerar a crítica como uma medicina amarga, nós iremos no desastre", indicou um editorial do Daily Times, no início da expulsão do embaixador, Fergus Cochrane-Dyet, declarado "persona non grata" após ter criticado o presidente Malawí.
Segundo o diário, uma coisa está clara...o país vai numa direcção errada e perigosa", o Daily Times critou muitas vezes o encontro do chefe de Estado e a propriedade da família do ex-dictador, Kamuzu Banda.
Para o The Nation, outro diário privado, o mundo vai doravante considerar o Malawi, pequeno país encravado da África Austral, como uma "nação intolerante, arrogante e prepotente que subestima a sua importância estratégica no mundo.
Após a expulsão do seu representante, Londres tinha pedido o regersso para o seu país do embaixador Malawi.
A Grã-Bretanha, antiga potência colonial, é o principal investidor bilateral com uma ajuda anual de 21 milhões de euros.
A querela entre os dois países é a consequência de uma nota interna que tinha fugiu para a imprensa, na qual Cochrane-Dyet declaria que o presidente Bingu wa Mutharika deveria "agora mais ser autocrático e intolerante contra críticas".
A Comunidade Europeia qualificou "de injustificada e de inapropriada" a expulsão do diplomata, "que é aparentemente baseada sobre as propostas relatadas nos médias e que não foram confirmadas".
Fonte: Angola press - 28.04.2011
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