General Philippe Mangou diz que houve mudança importante na liderança do país e os militares devem submeter-se ao novo poder político
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Na Costa do Marfim, os militares que estavam do lado do antigo presidente Laurent Gbagbo, receberam ordens de regresso as casernas e de submissão ao novo chefe de Estado, como parte do esforço para restabelecer a segurança após quatro meses de violência política.
Philippe Mangou antigo chefe de estado maior-general das forças armadas costa-marfinenses no mandato de Laurent Gbagbo ordenou aos militares para comparecerem nas suas respectivas unidades e se submeterem ao novo governo do presidente Alassane Ouattara.
O general Phillipe Mangou diz que há uma mudança importante na liderança do país, e por isso as forças armadas devem jurar fidelidade ao novo chefe. Mangou acrescentou que o presidente Ouattara os ordenou para ajudarem a garantir a segurança em Abidjan e no interior do país.
Garantir segurança em Abidjan significa capturar os membros dos Jovens Patriotas de Laurent Gbagbo, que Philippe Mangou semanas atrás ajudou a organizar para defender o antigo presidente. Laurent Gbagbo está agora em prisão domiciliária depois de sua captura pelas forças de Ouattara.
Gbagbo apelou aos seus apoiantes a deporem as armas. Mas existem ainda combates esporádicos em Abidjan, enquanto francos atiradores controlam o bairro de Plateau na baixa da cidade. O general Mangou promete que as novas forças armadas dirigidas pelo presidente Ouattara vão brevemente restaurar a ordem.
O general Mangou diz que para assumir o controlo da cidade, os militares devem acabar com o caos. O chefe militar está apelar a todos os detentores de armas e os que foram armados para que devolvam as armas. O general disse que se os militares apanharem alguém com arma, essa pessoa deve ser considerada como um criminoso e conduzida a julgamento. Ler mais
Fonte: Voz da América - 13.04.2011
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