O partido Frelimo, no distrito de Chemba, província de Sofala, está a obrigar os professores e enfermeiros a abandonarem os postos de trabalho para integrarem as caravanas da campanha do partido Frelimo e do seu candidato presidencial, Filipe Nyusi, para as eleições de 15 de Outubro.
A acção é organizada pelo primeiro secretário local, em conluio com o Governo distrital. O primeiro secretário da Frelimo é quem indica a instituição (escola ou hospital) que deve dispensar os seus membros para efeitos da campanha. A medida está a deixar a população local descontente, porque se vê, por exemplo, privada de atendimento nas unidades sanitárias.
Não foi possível falar com o administrador do distrito de Chemba, Joaquim Arota. Segundo a sua secretária, aquele encontra-se em campanha, no interior do distrito.
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