Um moçambicano identificado pelo nome de Domingos António Mambuque, funcionário do Hotel Cardoso, na capital moçambicana, escapou da morte após uma tentativa de afogamento numa piscina perpetrada por um hóspede com a conivência dos gestores do mesmo estabelecimento hoteleiro, identificados por David Nichollas Hackney e Andrew Curia, de nacionalidades sul-africana e queniana.
O caso chegou ao conhecimento do Ministério do Trabalho (MITRAB) através da Inspecção-Geral do Trabalho. Esta quando se dirigiu à esquadra para notificar o sucedido, David Nichollas Hackney e Andrew Curia, numa tentativa de encobrimento do agressor, facilitaram a fuga do mesmo. A vítima, no entanto, sobreviveu ao atentado e goza de boa saúde, segundo um comunicado de Imprensa enviado ao @Verdade.
Por conseguinte, o MITRAB interditou, com efeitos imediatos, o exercício do direito ao trabalho na República de Moçambique aos cidadãos David Nichollas Hackney e Andrew Curia, ambos trabalhadores do Hotel Cardoso, devido a comportamento omissivo em relação aos trabalhadores moçambicanos, bem como por graves violações dos princípios plasmados na Constituição da República de Moçambique e demais leis vigentes no país e pelo encobrimento de uma tentativa de crime de homicídio contra um trabalhador.
Até à data da sua interdição, David Nichollas Hackney desempenhava a função de gerente do Hotel Cardoso, enquanto Andrew Curia era o director-adjunto na mesma instituição. A decisão da ministra do Trabalho, Maria Helena Taipo, enquadra no nº. 5 do artigo 22, do Regulamento Relativo aos Mecanismos e Procedimentos para Contratação de Cidadãos de nacionalidade estrangeira, aprovado pelo Decreto nº 55/2008, de 30 de Dezembro.
Fonte: @Verdade - 16.04.2014
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