Conselho Municipal de Quelimane indignado.
A edilidade de Quelimane, através do vereador da Polícia Municipal, Transporte e fiscalização, Lucas Lenço, diz que a operação foi a mando do partido Frelimo.
A cidade de Quelimane foi palco, última quarta-feira, das 18h00 às 20h00, de uma operação desencadeada pela Polícia de Trânsito e de Protecção, que consistiu na apreensão de perto de 100 bicicletas. Não são bem conhecidas as motivações, mas por aquilo que colhemos juntos aos respectivos ciclistas, a polícia exigia travões de trás e de frente em condições, reclames luminosos, capacetes, entre outros.
Foi uma acção que abrangeu todos os que se fizeram à rua daqueles meios de transporte e não apenas os taxistas de bicicletas. A acção é considerada ilegal, pois a operação levada a cabo pelas autoridades não foi do consentimento da edilidade, instituição que regula a circulação daqueles meios de transporte que, em Quelimane, facilita a mobilidade de pessoas e bens.
Os ciclistas, com destaque para os taxistas que esta quinta-feira receberam os seus meios circulantes, mostraram-se revoltados com o comportamento da polícia da República de Moçambique naquela parcela do país, pois, segundo afirmaram, ao invés de regular o trânsito rodoviário de modo a reduzir casos de acidentes nas ruas da província da Zambézia, obstruíram a sua principal fonte de renda familiar, dado o nível de desemprego crescente que se regista em Quelimane, aliado à falta de investimento para criação de postos de trabalhos.
Edilidade acusa a polícia
A edilidade de Quelimane, na voz do vereador da Polícia Municipal, Transporte e fiscalização, Lucas Lenço, já reagiu ao comportamento dos agentes da lei e ordem. Segundo lenço, tal operação foi a mando do partido Frelimo, tudo porque, no passado dia 30 do mês de Dezembro, o edil Manuel de Araújo movimentou uma caravana de mais de 300 ciclistas percorrendo todos os bairros da cidade de Quelimane num percurso estimado em 30 quilómetros.
Fonte: O País online - 04.01.2013
1 comentário:
Parece que a FRELIMO em vez de respeitar o seu potencial eleitorado, esta a afugentar. Numa estrategia de se não estas comigo, estas contra.
Por favor Sr. AEG de mandar para com esta barabaridades.
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