DSK e sua mulher, Anne Sinclair. A Corte de Nova Iorque libertou o ex-director-geral do FMI
O ex-director do Fundo Monetário Internacional, o francês Dominique Strauss-Kahn, foi libertado esta sexta-feira a pedido do Ministério Público de Nova Iorque. Os investigadores põem agora em causa a credibilidade da mulher guineense que acusa o político socialista de abuso sexual.
A libertação, acompanha da restituição do dinheiro pago como caução em Maio, foi decretada esta sexta-feira a pedido do MP nova-iorquino. Strauss-Kahn não paga qualquer fiança pelo fim da prisão domiciliária.
«As circunstâncias deste caso mudaram substancialmente e concordo que o risco de fuga [de Strauss-Kahn] foi reduzido consideravelmente», declarou o juiz Michael Obus.
O volte-face acontece depois do New York Times ter noticiado esta sexta-feira que os investigadores colocam agora em causa a veracidade do depoimento da empregada do Sofitel de Times Square, que alega ter sido abusada sexualmente pelo ex-director do FMI.
A justiça suspeita que a mulher guineense de 32 anos manterá ligações a grupos criminosos, estando envolvida em tráfico de droga e lavagem de dinheiro. A suposta vítima terá ainda sido escutada a manter uma conversa telefónica com um detido na qual discutia o potencial lucro financeiro da acusação contra Strauss-Kahn. A cidadã estrangeira é ainda suspeita de ter entrado ilegalmente nos Estados Unidos.
A decisão de hoje não conduzirá necessariamente ao arquivamento do caso, sublinham os media norte-americanos. Independentemente do grau de credibilidade conferido à queixosa, a justiça nova-iorquina terá que apurar cabalmente os contornos dos acontecimentos da noite de 14 de Maio. Foi provado que Strauss-Kahn manteve um contacto sexual com a empregada do Sofitel. A defesa do francês, que pede agora o arquivamento da acusação, alega que o acto foi consentido por ambas as partes, enquanto os advogados da funcionária guineense falam de abuso, sequestro e violência. Ler mais
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