Vi com os meus olhos e comentei com a minha vizinha da cadeira. Duas mulheres foram impedidas de subir no chapa com que viajei porque eram gordas. Segundo o “narawa” (indivíduo que mobiliza (?) passageiros para o chapa), elas só podiam viajar se pagassem o dobro porque eram muito gordas e ocupariam muito espaço. Mas seria isso fora da lotação do carro? Não é isso. O que acontece é que os carros/chapas de Nacala para Nampula e vice-versa só e só partem quando estiverem super-lotados. Portanto, aquelas senhoras ficaram porque não permitiriam na sua cadeira que mais um passageiro se sentasse.
O meu comentário com a vizinha foi de que estava-se perante uma injustiça, apartheid e ilegalidade.
4 comentários:
Nao havia injustica nem apartheid. Talves ilegalidade porque nos os mocambicanos somos todos os iguais. Mas muitos paises sabem que as pessoas nao sao iguais e cada pessoa deve estar preparada a pagar aquilo que ela custa. Por exemplo, na australia,os machimbombos criam condicoes extras para pessoas de terceira idade. Mas essas condicoes extras envolvem custos adicionais ao transportador, mas o governo subisidia essas condicoes a mais. O raciocinio e o mesmo que se aplica quando se leva um corpo num aviao, ele, enquanto vivo, paga x mas morto, para 200 vezes o valor de x. Um gordo ocupa uma cadeira a mais, o dono do carro vain perder o valor, quem paga os custos? Nao estamos no socialismo, mas nio capitalismo de mercado, como ficamos?
Heyden
Quanto às pessoas idosas, deficientes físicos, etc, concordo do que tem acontecido em países com sistema da justica social. Isso aplica-se também para o caso de urna (cadáver). Mas neste caso, é porque há alternativas - enterro no lugar onde morreu ou transladar o corpo se tiver condicões.
Quanto ao peso da pessoa, é pela primeira vez que me acompanho isto. Ademais, aquelas senhoras não precisavam de nenhum carro especial. É injustica e discriminacão sim, porque mesmo numa economia de mercado não significa que numa loja, no autocarro, no taxi, etc, entra quem é preferido do proprietário.
Ora, falo aqui de uma superlotação e tu deves saber do que estou a dizer. Em princípios aquilo viola as regras de trânsito.
Se aquilo acontecesse na Suécia, aquelas senhoras teriam sido indemnizadas sem sombra de dúvidas.
Estava apenas a brincar. Mas isso e practica no Zimbabwe. Se tens corpo que vai atingir a outra cadeira, ficas com a outra cadeira inteira para si e pagas por duas ou mais cadeiras conforme a sua exigencia. Em mocambique ja vi a acontecer com mercadoria mas nao com pessoa. No mesmo passado quando ia ao chimoio um senhor trazia dois fardos de roupa calamidade e ocupou todas as cadeiras da parte frontal traseira. Ele propos que pagava para as cadeiras e a mercadoria em separado. Para mim, do ponto de vista do transportador, e justo pagar porque senao o transportador sai lesado. Situacoes anormais devem ser tratadas por algum sector social que penso poder existir algures.
cada caso é um caso e o nosso transportador (cmo o hayden disse) dve copiar o exemplo do zimbabwe em que se ocupas mais d uma cadeiras pagas o valor das cadeiras ocupadas. Isso evitaria custos para o transportador e as gordas(diria eu pessoas fora do peso normal) paravam d ser dicriminadas!
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