Ontem, 15 de Março de 2010 por volta as 16 horas, caminhando pela avenida Maguiguana, um pouco depois de ter passando o cruzamento desta avenida com a avenida Filipe Samuel Magaia, isto é, na zona dos cemitérios da Ronil, fui interceptado por dois senhores cujos nomes não pude observar que se identificaram como polícia civil exibindo cartões com timbre do Ministério do Interior.
Um deles pediu-me a identificação. Mostre-lhe o meu BI de imediato. Pegou o meu BI e passou ao outro.
O Senhor que me pediu o BI diz:
- Que tens na sua pasta?
Eu tinha na mão uma pasta contendo alguns documentos e um laptop (computador portátil).
Respondi, indicando aquilo que eu levava.
O senhor pediu para abrir a pasta.
Abri a pasta e ele deu uma olhada na minha pasta e retirou o computador.
- De quem é o computador? Perguntou
É meu, respondi.
- Que fazes com este computador? Perguntou
Eu respondi lhe que sou jornalista e trabalho para um semanário cá da capital, e eu ando com laptop para facilitar o meu trabalho.
O senhor pediu o meu cartão de trabalho. Mostrei de imediato.
Pediu o telemóvel, mostrei.
- OK, parece que o teu telemóvel não grava, porque vocês jornalistas tem manias de escrever tudo o que vocês vêm. Eu sei que vais escrever o que estamos aqui a falar - disse.
- Há muito roubo de computadores hoje em dia e vocês mesmo estão aí reclamando. Como o senhor disse que o computador é seu, pode me mostrar a factura ou outro documento que confirma isso, sabes muito bem como a polícia trabalha – acrescentou. leia mais
Fonte: In Moçambique para todos
Reflectindo: assim não pode ser. Tenho dito que enquanto a polícia recorrer ao cidadão comum para melhoramento salarial, o professor ao aluno ou encarregado de educação, o enfermeiro ao paciente ou seja ao doente, etc, estes funcionários continuarão na situação em que se encontram. Os funcionários públicos têm que exigir isso só e só ao governo porque é o responsável por eles.
Sem comentários:
Enviar um comentário