Na prática, oprimir a si próprio é mais fácil do que libertar-se. Isto sem falar do querer ver o outro a exercer a sua liberdade.
No primeiro caso, há modelos e um deles é de quem o oprimiu, e esse pode ser um sistema, a sua família, uma pessoa muito próxima ou mesmo um indivíduo totalmente estranho.
No segundo caso, raramente há modelo, senão um simples desejo, mas o desejo de ser livre é também de quem oprime outros. Afinal, muitos dos que lutam pela liberdade nunca viveram livres e muito menos totalmente livres, consequentemente não têm modelo da liberdade.
Nota: 1) a minha reflexão parte da discussão em curso sobre o hino nacional ou versão do hino nacional em antena na Mcel. Não escutei, mas da maneira como alguns reagem, é para mim, contra a própria liberdade. O hino é apenas um dos símbolos nacionais como é a bandeira. Temos ou não chinelos, toalhas, camisas com a bandeira e mesmo com o escudo da República de Moçambique? Ou a nossa crítica é baseada ao “Heróis do mar, nobre povo..., e ou, Viva, Viva à Frelimo?
Digam-me, que se por tanta estima, tanto gosto e tanto amor ao actual hino muitos de nós não cantamos ou citamos ou repetimos com nossas próprias versões, dizendo por exemplo: pedra a pedra vamos contruindo ou “nenhum tirano nos irá escravizar?”
2) É bom que debatas sobre a tal versão, mas nunca deixará de ser estranho quando se chama de banalização a um símbolo nacional e até se exige que o governo tome medidas ao Mcel.
P.S. Quando tiver tempo farei correccão do texto. Bom fim de semana a todos amigos do facebook!
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