O anúncio foi feito esta quinta-feira (11.06) por José Manteigas, porta-voz do Conselho Nacional do Partido, que esteve reunido até esta sexta-feira (12.06) na cidade da Beira.
Reagindo a ameaça, Sande Carmona, Porta Voz do MDM, (Movimento Democrático de Moçambique) a terceira força política do país, afirmou que "o Governo parece mostrar inconsequência daquilo que pode acontecer em relação à sua atitude de arrogância. Gostaríamos que o Governo, a RENAMO e as forças vivas de Moçambique discutissem as diferenças e encontrassem a plataforma para que o povo continue a viver sem ameaças e em paz."
A RENAMO acusou na altura a FRELIMO de pretender “eliminar fisicamente” o partido e o seu líder, Afonso Dlakhama, mas não adiantou pormenores.
A DW África registou a reação do porta-voz do MDM, Sande Carmona: "Tudo passa necessariamente pelo entendimento. Se existe esse pensamento do lado da RENAMO, tem que existir o outro lado do Governo que possa convidar a RENAMO e as forças vivas de Moçambique a discutirem:"
Para o líder do partido Ecologista, João Massango, o Estado deve agir rapidamente porque o país não pode ter dois exércitos: "A partir de um dado momento em que uma determinada força política assume publicamente a criação do seu exército, estamos perante uma descredibilização de um Estado, de um exército. Estamos a ferir a Constituição, nós não queremos a guerra em Moçambique, (não queremos) que haja confrontação, porque na verdade o país está em paz."
A DW África tentou colher a opinião do partido no poder, a FRELIMO, mas uma fonte daquela formação política prometeu uma reação oportunamente.
Ainda esta sexta-feira (12.06), o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, reiterou a sua disponibilidade para se encontrar com as diferentes forças políticas no país.
Partidos defenderam esta sexta-feira (12.06) o reforço do diálogo para ultrapassar a crise política. Eles reagiam as decisões da RENAMO de governar à força seis provincias e a criação de milícia e exército próprios.
A RENAMO, o maior partido da oposição, ameaça recorrer a força para governar em seis províncias do país, na sequência da reprovação pelo Parlamento do seu projeto de criação de autarquias provinciais.
Rumo indesejado
Por seu turno, João Massango, líder do Partido Ecologista, disse que recebeu a notícia com surpresa. Acrescentou que o país está a caminhar para um rumo que os moçambicanos não desejavam: "Deparamos com um discurso com grande pessimismo resultante da intolerância política que o nosso país vem vivendo nos últimos tempos. É importante, o mais rápido possível, que o Estado moçambicano comece a ter um protagonismo daquilo que vai ser bom para efetivação da paz em Moçambique."
As decisões do Conselho Nacional da RENAMO incluem a criação de forças armadas e policiais do partido, alegadamente para se defenderem dos ataques do partido no poder, a FRELIMO.
Estado deve agir logo
A DW África registou a reação do porta-voz do MDM, Sande Carmona: "Tudo passa necessariamente pelo entendimento. Se existe esse pensamento do lado da RENAMO, tem que existir o outro lado do Governo que possa convidar a RENAMO e as forças vivas de Moçambique a discutirem:"
Para o líder do partido Ecologista, João Massango, o Estado deve agir rapidamente porque o país não pode ter dois exércitos: "A partir de um dado momento em que uma determinada força política assume publicamente a criação do seu exército, estamos perante uma descredibilização de um Estado, de um exército. Estamos a ferir a Constituição, nós não queremos a guerra em Moçambique, (não queremos) que haja confrontação, porque na verdade o país está em paz."
A DW África tentou colher a opinião do partido no poder, a FRELIMO, mas uma fonte daquela formação política prometeu uma reação oportunamente.
Ainda esta sexta-feira (12.06), o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, reiterou a sua disponibilidade para se encontrar com as diferentes forças políticas no país.
Fonte: Deutsche Welle – 12.06.2015
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