Pela primeira vez no Brasil, haverá uma reserva de 20% dos lugares abertos nos concursos da magistratura para negros e mestiços, em todos os tribunais do Brasil, em resultado da resolução aprovada pelo Conselho de Justiça (CNJ).
Os descendentes de escravos africanos constituem mais de metade da população brasileira, mas não têm uma representação correspondente nos cargos médios e superiores da administração pública. “Este é um momento importante, porque é a primeira vez que um dos poderes da República reserva uma quota para cidadãos que representam mais de 50% da população, mas que não têm acesso aos postos de poder”, declarou o presidente do CNJ, Ricardo Lewandowski, que também preside o Supremo Tribunal do Brasil.
O País – 13.06.2015
Sem comentários:
Enviar um comentário