Quatro agentes da polícia moçambicana (PRM), dos quais dois encontram-se detidos, estão envolvidos num caso recente de rapto fracassado, ocorrido na sexta-feira, no distrito de Boane, província de Maputo.
Os agentes da lei e ordem tencionavam raptar o proprietário de uma empresa que se dedica à venda de viaturas na cidade de Maputo, mas tendo culminado com o rapto do motorista.
O jornal Notícias escreve na sua edição de hoje que o comandante do grupo, identificado por I. Cândido, está detido desde a passada segunda-feira no Comando da Força de Intervenção Rápida (FIR), juntamente com um agente não identificado da Polícia de Trânsito (PT).
A corporação está à procura de outros dois colegas, actualmente foragidos.
O Noticias reporta que I. Cândido terá chefiado o grupo de polícias que, por lapso, raptou o motorista do proprietário da Basra Motors confundindo-o com o patrão daquela empresa. Na altura o motorista fazia-se transportar numa viatura da sua empresa.
“Quando o grupo de agentes da Polícia se apercebeu que o indivíduo sequestrado não era o patrão que procurava, frustrado, largou em seguida a vítima num determinado ponto daquela zona, explica o Notícias.
Os dois polícias em fuga, identificados apenas por Macuácua e Novela, depois do engano na pessoa visada trataram de se desmembrar do bando para parte incerta, tendo o agente da PT sido detido em conexão com o caso.
Num interrogatório preliminar a que foi submetido, o agente da PT terá confessado o seu envolvimento no crime, bem como dos seus comparsas, entre o co-detido e os foragidos.
Como resultado das diligências que terão sido já efectuadas pela Polícia para esclarecer o caso, este agente de PT terá indicado I. Cândido como cabecilha do grupo.
Fontes daquele diário contaram que Macuácua havia sido suspenso há algum tempo da corporação por ter baleado um indivíduo numa das lojas do supermercado Shoprite.
Do agente I. Cândido recaem ainda outras graves acusações sobre este assunto dos sequestros. É suspeito como sendo um dos indivíduo que no seio da corporação vinha passando informações de carácter sigiloso da Polícia às diferentes redes de sequestradores que rapidamente se constituíram nas principais cidades do país, além de fornecer ilicitamente fardamento policial e armas de fogo aos bandidos.
Recentemente, do grupo de sequestradores condenados nas cidades de Maputo e Matola constam três agentes da PRM, nomeadamente Arsénio Chitsotso, Luís Chitsotso e Albino Primeiro, sentenciados a 16 anos de prisão por terem participado no sequestro de um agente comercial e de terem fornecido arma de fogo para a prática do mesmo crime.
As autoridades policiais garantem que tudo farão no sentido de purificar as fileiras, uma vez constatar-se que alguns elementos em exercício na corporação estão ao serviço do crime organizado.
Anacleto Mercedes (ALM)/SG
Fonte: AIM - 07.11.2013
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4 comentários:
"Confio na policia e na casa militar"....???????
Claro que esses estão a fazer o trabalho incumbido.
He he he he concordo contigo sera q qem disse isso n foi traido pelos confiados ou ate lhe enfiarem a bala n cu vai confiando camarao q dorme a onda leva...
Confio n policia d n casa militar
Isto so revela k o actual governo ñ foi eleito pelo povo, mx sim empurado por agentes k durante os processos eleitorais intimidam e prendem elementos da oposiçao e cidadãos apartidarios, p permitir o enchimento de urnas. Agora o governo do dia tem medo de tomar medidas aos mesmos, temendo algumas revelações bombasticas, apenas limita-se a dizer k eu confio na PRM e na Casa milita.. . A k estranharmos caros irmaos.
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