Por Zenaida Machado
- Que o presidente da CNE pode lançar os alertas que quiser, eles nunca terão efeito. Por exemplo, disse que não iria tolerar que durante a campanha, fossem quebradas as regras e leis eleitorais. A lista de regras quebradas é longa, mas eu não me esqueço é daquela magia de transformar viaturas do estado em viaturas normais, num segundo - basta cobrir a matrícula com cores do partido vermelho.
- Que em campanha eleitoral, é possível solicitar escolta policial para passar no meio de um comício dos adversários. As consequências? Serão analisadas mais tarde… Muita pena que muitos ainda não saibam o verdadeiro significado de “O mais fraco não confronta, encontra outro caminho e desvia-se”.
- Que a polícia moçambicana tem poder e a autoridade, para entrar numa assembleia de voto e "sequestrar" urnas.
- Que afinal os tais de enchimentos de urnas não eram invenção da Renamo. Dhlakama deve estar a rir-se de nós.
- Que as gráficas podem enviar aquilo que não lhes foi encomendado…mesmo em assuntos tão delicados como impressão de boletins de voto. E pior: não existe um mecanismo para perceber os erros das gráficas. Será o pobre do eleitor a descobrir que a foto do seu candidato favorito não faz parte do boletim de voto.
- Que os gestores do website têm acesso a resultados [falsos] de votação, antes do final da contagem... Podem entregar esses resultados aos “invasores”, que irão publica-los durante horas – sem “ninguém” se aperceber. Quando “alguém” se aperceber, é só corrigir a falha: “Foi por engano."
- Que as ordens da CNE custam muito a ser acatadas… Por exemplo, contra a vontade da CNE, urnas foram movimentadas sem acompanhamento de representantes dos partidos políticos. As mesmas urnas foram guardadas em “parte incerta”, durante toda a noite, sem que “ninguém” as pudesse ver. Também contra a vontade da CNE, não foram emitidas credenciais para que os observadores pudessem fazer o seu trabalho.
- Que afinal a polícia moçambicana tem muito gás lacrimogéneo e quando este acaba, vale usar balas de verdade… se alguém morrer, a justificação será “Foi em missão de serviço”.
- Que a nossa democracia é um caminho árduo a percorrer… mas com força de vontade se chega lá. Pena que muitos terão de ficar pelo caminho… Uns, como heróis mortos… Outros, como cobardes vivos.
- Que contra a vontade da maioria não há violência ou intimidação que vença. É possível fazer a mudança através do voto. Pelo menos vinte e cinco (25) lugares da oposição contra 36 do poder, em Maputo cidade, onde se tem acesso as eloquentes performances de tantos "analistas" da boa governação… Quem diria?!
Fonte: mural da Zenaida Machado – 24.11.2013
3 comentários:
Eh curioso:
"Dhlakama deve estar a rir-se de nós".
Nós quem? Eh preciso especificar esse nós. Voces nao sabiam o que ia acontecer? Uma crianca aprende que o fogo queima depois de se queimar quantas vezes? Apenas brutalidade. Nada mais.
Nao existe STAE/CNE, todos sao filhos da Frelimo que daqui a 10 anos vai deixar de existir e os escovista estarao a escovar a favor do MDM, assim como falam mal quando a Renamo responde os ataques da FIR/FADM, e nao falam nada quando a POLICIA nos matam em via publica. Tudo isso tem o fim e a FRELIMO vai ao FIM.
Se o MDM, tivesse as forças era para abrir outra guerra, assim como nao tem vamos continuar a morrer e nos bairros estaremos junto e os senhores de PODER estara no Palacio. que pena destes podres policias que estao a matar a sua propria familia para defender os interesses dos seus ...
Ee assm diziam q o Dhakama ta velho i a freli nuca roubou i agora tao a ver k o kota tem razao i ai
Enviar um comentário