Cairo - O último primeiro-ministro do regime do coronel líbio Muammar Kadhafi, Mahmud al Baghdadi, anunciou hoje (quinta-feira) o seu apoio à "revolução líbia" e pediu que cesse o derramamento de sangue, em declarações ao canal de televisão "Al Arabiya".
"Anuncio o meu respaldo à revolução líbia. Cumprirei com os direitos do povo líbio pelo bem-estar da Líbia. Desejo o fim do derramamento de sangue e uma reconciliação imediata", assinalou Baghdadi, que no dia 22 de Agosto de 2011 fugiu à ilha tunisina de Jerba.
Enquanto isso, líder líbio Muammar Kadhafi descartou hoje a possibiludade de se render e fez um apelo aos seus partidários, para que "mantenham a resistência" em trechos de uma mensagem divulgados pela rede de televisão via satélite Arrai.
"Mesmo que não ouçam minha voz, mantenham a resistência", declarou Kadhafi. "Não nos renderemos. Não somos mulheres e vamos continuar a combater", lançou o coronel líbio, procurado pelos rebeldes desde a queda do seu Quartel-General em Bab al-Aziziya em Trípoli, no dia 23 de Agosto de 2011.
Kadhafi enfatizou que existem divergências entre a Aliança da Agressão (OTAN) e os seus agentes (os rebeldes).
Hoje (quinta-feira), o vice-presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT), órgão político da rebelião líbia, Abdel Hafiz Ghoga, declarou que Muammar Kadhafi pode estar em Bani Walid, localidade situada a sudeste de Trípoli, mas essas informações não foram confirmadas.
Os rebeldes também citaram Sirte, cidade natal do coronel líbio ainda em mãos de combatentes leais a Kadhafi, entre os possíveis refúgios do antigo líder.
Fonte: Angola Press - 01.09.2011
Sem comentários:
Enviar um comentário