Cosmas Mamhunze destacou que a falta de apoio por parte do governo, em termos de desenho de estratégias para a AGOA, e não só, é um dos factores que justifica o fraco envolvimento dos empresários nacionais nesta iniciativa. O especialista apontou, igualmente, que um dos mecanismos para a fortificação das exportações no âmbito da AGOA seria a aposta nos mercados regionais, como um ponto de partida.
Uma das modalidades tidas como viável na intervenção institucional seria a assistência dada a algumas empresas do sector têxtil e de vestuário na resolução de problemas actualmente existentes; a ajuda na identificação de países-alvo como fontes de investimento, assim como o desenvolvimento de estratégias para a promoção do investimento no sector têxtil, que em Moçambique tem um grande potencial.
Reformas e desafios
Além da falta de apoio por parte do governo, as reformas ao nível da legislação laboral, assim como das leis de migrações, são alguns dos factores considerados vitais para a atracção do investimento para os sectores de exportação da AGOA. Neste aspecto, serve de exemplo o Lesotho, que, em resultado da introdução de algumas reformas, conseguiu expandir as suas fábricas de vestuário, das 25 existentes em 2000 para 35 actualmente.
Fonte: O País online - 25.05.2011
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