Líder da Al Qaeda foi morto por forças especiais norte-americanas numa mansão perto de Islamabad, a capital do Paquistão, onde estava escondido
O Presidente Barack Obama anunciou esta madrugada que os Estados Unidos mataram o chefe da Al Qaeda, Osama Bin Laden, no Paquistão.
Bin Laden foi morto por forças especiais norte-americanas, com helicópteros e uma pequena equipa de «Navy Seals» juntamente com alguns membros da sua família, numa mansão perto de Islamabad, a capital do Paquistão, onde estava escondido.
Numa declaração transmitida a partir da Casa Branca, anunciada apenas com cerca de uma hora de antecedência, Obama lembrou que Bin Laden esteve por detrás dos ataques do 11 de Setembro e «não era um líder mas um assassino».
Segundo a «CNN», há muito que os EUA vinham a recolher informaão secreta sobre o paradeiro de Bin Laden e, na sexta-feira, enquanto o mundo estava atento ao casamento real, Obama deu a ordem para que o líder da Al Qaeda fosse morto.
Mal Obama fez o anúncio, milhares de pessoas juntaram-se em frente à Casa Branca para festejar.
Fonte: TVI24 - 02.04.2011
15 comentários:
Morreu o homem que equilibrava a balança. E um grande ganho para Obama.
Zicomo
Um homem que matou muitos inocentes e que continuou a sua campanha de terror por todo o mundo.
Sou sempre a favor da vida, mas este homem... que Deus o perdoe, que eu não sou capaz.
Acho o terrorismo uma das piores formas de violência e de cobardia.
Um abraço fraterno da
Maria Helena
Eu não penso assim Maria Helena.
Zicomo
Pois, pois, eu apoio o pensamento da Maria Helena!
Temos políticos a lincharem todos os dias os seus povos e países que até são mais ferozes que Bin Laden. Não o entregaria se eu soubesse onde estava, mas lamento pelas vítimas.
Zicomo
Concordo em parte com o pensamento do Viriato,
De forma alguma pretendo dizer que Osama fez Bem, Nao, 'e de todo condenável a atitude do Osama,
Mas o Viriato tem razão quanto a existência de "gente" pior que o Osama,
Por outro lado, as accoes do Osama nao podem ser julgadas apenas como "actos macabros sem qualquer nexo", 'e necessário perceber que o Osama respondia a uma Causa do Povo Palestino, que tem estado a ser ignorado por todos os aliados de Israel, principalmente,
Osama respondia mal, violência com violência, esta errado, mas 'e compreensível, nao tem razão, mas 'e justificação,
Se conflito Palestino nao tiver qualquer "avanço na resolução", concerteza mais Osamas irao nascer,
Interessante também que na ultima "discussão" na ONU, em 15 países, os EUA voltaram a a ser os únicos a nao concordar com uma resolução sobre palestina, com o pretexto dum eventual "road map", que aparentemente faz todo o sentido pela dinâmica do contexto global,
Mas, 'e necessário garantir alguma "tranquilidade" dos palestinos, e "alguma consideração e Boa Vontade" de Israel, por forma que o mundo nao tenha mais e nunca mais, mais ou muitos Osamas.
Bem Karim, isso chama-se coerência e lucubrações.
Ver para além do possível. Nestes assuntos, a melhor coisa a fazer é não alimentar os olhos com informações das televisões e discursos dos vencedores.
Estive a ler há dias alguns livros sobre o terrorismo (é um tema que sempre quis perceber) da autoria de: Florent Blanc, Bin Laden e a América: o que faltava explicar
Publicações Europa – América, lda
Lisboa, 2002, p. 197; assim como a obra de Adriano Moreira (coord), Terrorismo.
Não estou a querer dizer que OBAMA seja santo ou inocente, mas, na minha opinião, é o mais suável em relação a alguns políticos que "f" diariamente os seus povos.
Zicomo
Nunca entendi os motivos de ataques a Dar-es-Salam, Nairobi e Nova Iorque pelo grupo Osama Bin Laden. Se alguém me explicou, ainda não me convenceu. Desconfio que um dos motivos destes seja o tráfico de drogas.
Acho que tudo criou muita confusão no mundo inteiro. De Moscovo a Washington, passámos a nos desconfiar...
Não concordo que todo o terrorismo de Osama Bin Laden seja pela causa palestina. A ser assim, então é selectivo. Há problemas em Cabinda, em Tibet, em Darfour, na Somália, e muitos outros lugares.
Talvez seja por minha distracão, mas nunca li o grande empenho de Osama Bin Laden pela causa da Palestina. Nos anos 70 e 80 mostrámos em Mocambique a nossa solidariedade para com o povo palestino, só que não fizemos o que Osama Bin Laden fez. Bin Laden terá sido um dos maiores apoiantes do OLP (Organização para a Libertação da Palestina)?
Agora esse tipo de escritores também fazem agora escudando Laurent Gbagbo. Sempre há tendências ideológica na academia, infelizmente.
Terroristas como Osama não podem ser compreendidos e muito menos justificados, em qualquer circunstancia, e nem as referncias a América e Israel podem branquear o terrorismo indiscriminado que causou milhares de inocentes mortos!Estou vendo na Tv o jubilo pela morte deste terrorista fanático, um pouco por todo o mundo, incluindo em Países árabes e islamicos!
A propósito, conheço um texto de Adriano Moreira intitulado "Terrorismo e Liberdade, a sociedade insegura", penso que se trata da obra citada pelo Viriato. Ora, nesse texto, o terrorisma nunca é justificado.
Vejamos o que Moreira escreveu:
"O que daqui se conclui é que o terrorismo, em qualquer das suas titularidades
assumidas, se autojustifica pela doutrina do consequencialismo, isto é, como
fariam Estaline e Hitler, considerando os meios justificados pelos fins, e esta
atitude não está ausente do terrorismo de 11 de Setembro.
A invocação de valores religiosos a implantar faz parte da teoria da justificação,
e por isso a identificação terrorismo-islamismo se tornou mediática, mas a
originalidade é mais complexa.
Não se tratou de uma libertação social em nome da justiça da comunidade a que
pertence o interventor violento, como se verificou na América Latina; nem da
libertação anticolonial, como se passou com vários impérios ocidentais; nem da
liquidação de dirigentes políticos num conflito entre minorias – maiorias, de que
os EUA tinham memória recente.
A acção de 11 de Março teve em vista a hierarquia mundial dos poderes
soberanos, e por isso visou a potência líder, visou a área ocidental que deteve a
sede do império euromundista que ruiu no século passado, mas deixou memória
viva do passado domínio colonizador e da solidariedade com a potência
americana; fez da liquidação de inocentes, pelas razões já mencionadas, o
elemento essencial da táctica; mantém silêncio sobre o objectivo estratégico de
cuja realização derivaria a paz; organiza-se em rede, cujos elementos gozam de
uma autonomia que permite absorver os desaires sem perda de iniciativa e
eficácia".
Jose,
Se nao procurares compreender, no sentido de entender mesmo, nao no sentido de aceitar,
Entao nao perceberas, e ai nao poderas resolver o problema, e poderas produzir mais "Osamas" no mundo,
Justificação 'e diferente de razão, os actos terroristas dele tinham uma justificação, nao tinham 'e razão, nem do ponto de vista Humano e nem Islâmico,
Os Muçulmanos estavam todos a "pagar" os actos condenáveis do Osama, dai tambem a satisfacao ou o "jubilo" dos muçulmanos,
mas todos os Muculmanos do Mundo sabem que a Causa do Osama era Palestina,
Nao concordavam com os métodos, mas compreendiam, no sentido de entender, e questionavam, afinal qual o crime mais condenável, o constante massacre dos Palestinos e a perseguição 'a escala planetária dos Muçulmanos, ou o 9/11 ?
Isso so nao compreendes, no sentido de entender, se nao quiseres, ou porque nao sentiste na pele, a perseguição e discriminação abusiva dos Muculmanos no mundo inteiro.
Eu nao tenho problemas nenhuns em compreender e aceitar,tenho mente aberta, mas jamais poderei aceitar essas justificacaoes para o terrorismo e morte de milhares de inocentes!
Nem todas as pessoas que se sentem perseguidas enveredam pelo terrorismo, por mais fortes que sejam as razoes!
Nao sou muçulmano, logicamente que nao sou descriminado por ser muçulmano, mas todos nos ja fomos vitimas de algum caso de descriminação! A proposito, tenho familiares e amigos muçulmanos que nao concordam ou justificam Osamas e quejandos!
Jose,
Fui dormir,
Hehehe,
Não disse que era defendido, mas apresenta as suas origens e argumentos. E o livro é de 2004, com o titulo de Terrorismo, em que ele é coordenador. Edição 2, almedina.
Zicomo
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