As constantes ameaças da Renamo, ex- movimento armado em Moçambique e do seu líder, Afonso Dhlakama estão a semear um ambiente de instabilidade social no seio das autoridades governamentais que começaram a acautelar-se de uma eventual manifestação promovida por aquele partido da oposição.
Em Nampula, onde Dhlakama reside desde princípios de 2009, mas que raramente aparece em publico, o governador da província, Felismino Ernesto Tocoli já reforçou a sua segurança pessoal, uma medida antecedida do processo de substituição de alguns agentes da polícia com quem trabalhou nos últimos anos.
Face a esta decisão, agentes de protecção de altas individualidades em serviço na sua residência oficial, que se localiza numa das movimentadas avenidas da cidade, montaram já uma “cancela humana” para impedir a circulação de pessoas, em locais muito próximos a residência, situação há muito desmantelada.
A medida está a merecer questionamentos nos vários círculos de opinião, apesar do Comandante provincial da Polícia, Alfredo Mussa sustentar que se trata apenas de uma questão de segurança.
Em qualquer canto do mundo a segurança é uma prioridade sobretudo quando se trata de edifícios onde residem personalidades de VIP. Disse Mussa, em resposta ao Wamphula fax.
Refira-se que a Renamo, maior partido da oposição em Moçambique, já apareceu publicamente a reiterar a intenção de promover, à escala nacional, uma manifestação popular em repúdio aos resultados eleitorais de 2009 que conduziram ao partido Frelimo e o seu candidato, Armando Guebuza, ao poder.
Afonso Dhlakama que sofreu derrotas sucessivas, por quatro vezes, fala da alegada crise política, económica e social no país como o móbil desta manifestação, ainda sem data marcada.
Fonte: WAMPHULA FAX – 18.05.2011
Reflectindo: duvido que não seja a mania de diregentes africanos. Quando se espera que o dirigente será simples e comunicativo por certas qualidades que possui, é quando o pior ele pode ser.
2 comentários:
Todos temos direito sentirmo-nos seguros.
Se os dirigentes sentem a segurança como uma necessidade, sem dar a volta, deiam-se conta que nao è em virtude do seu "status", sim do direito à vida e uma vida segura__. E a vida todos temos direito independentemente da cargo que exerçamos__. Garantam, a partir daqui, que as manifestaçoes pacificas nao sejam reprimidas e assegurem que todos estejam seguros. Caso contrario estarao semeando ou multiplicando a insegurança uma vez que estarao forjando a que se activem todos os mecanismos de defesa dos outros concidadaos que tambem têm direito ao bem-estar do s supoe sentir-se seguro.
E nada de semear actos ofensivos contra os direitos inaleanaveis para andar gritando que a culpa è do fulano ou sicrano (como se a gente nao tivesse o minimo conceito de juizo).
Se querem sentir-se seguros assegurem que todos o estejam e se sintam, ao contrario "Quem mata a espada à espada morre!"
O problema é que o mais importante é a segurança e a paz deles nem que isso custe caro aos inseguros e sem paz.
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