O filósofo, docente e investigador Severino Ngoenha disse que o nosso país é eminentemente de injustiça social, facto que leva a uma permanente violência entre diferentes estratos sociais.
A deficiente distribuição de riqueza ainda é um risco iminente à paz e democracia em Moçambique. Quem assim o diz é o filósofo e docente universitário severino Ngoenha, durante uma palestra que orientou, organizada pelo Parlamento Juvenil.
Falando perante jovens estudantes, políticos, membros de organizações da sociedade civil, entre outras figuras sobre a paz e democracia em Moçambique, Severino Ngoenha defendeu que o nosso país é, eminentemente, de injustiça social, facto que leva a uma permanente violência entre diferentes estratos sociais.
Segundo Ngoenha, tais factores devem-se à distribuição desigual dos recursos de que o país dispõe, facto que está na origem de clivagens entre os que nada têm e os que têm muito.
“Vejo Moçambique como um país de dificuldades, de problemas, de pobreza, de tudo a faltar, de violência, sobretudo causada pela deficiente distribuição de recursos existentes para um país como o nosso, em desenvolvimento”, disse.
Para este filósofo e investigador social, a violência baseada na discriminação e injustiça sociais pode ser um perigo iminente para a paz e democracia moçambicana.
“O grande perigo para o país é a existência de diferenças sociais abismais entre os diferentes moçambicanos e isto, na sociedade, é entendido como injustiça ou exclusão social que acaba gerando frustração em uns como disse”, asseverou.
Fonte: O País online - 30.05.2011
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