Lisboa – O líder da União das tendências do MPLA, (a faccão interna que reclama democratização do partido no poder), Silva Mateus foi recentemente recebido na embaixada norte americana em Luanda, onde no âmbito político fez “uma abrangência sobre a ausência da democracia interna no seio do seu partido que conseqüentemente contagia as instituições do Estado e a sociedade em geral.”
O general na reserva foi recebido no âmbito de uma audiência alargada que junto membros da “Fundação 27 de Maio”, ao qual faz parte como Presidente. Fez-se comparecer com o general José Adão Fragoso, e Moises Sotto Mayor, Vice-Presidente membro da coordenação do núcleo de direitos humanos da referida fundação. Pela parte americana estiveram presentes, Catherine Griffith, a secretaria dos assuntos políticos e direitos humanos e Tomas R. Hastings, consultor político-econômica daquela missão diplomática.
De acordo com uma fonte habilitada “Foram abordadas várias questões dentre elas o estado da nação, o holocausto do 27 de Maio, fuzilamento público do comandante Virgílio Sotto maior, direitos e oportunidades da juventude.”
“Neste sentido – juventude – a embaixada perspectivou a hipótese de conceder bolsas de estudos para cursos profissionais aos jovens Angolanos, no sentido de capacita-los para o desafio do amanhã”, disse a fonte.
“No âmbito dos direitos humanos a embaixada predispôs se apoiar e patrocinar um projecto de mapeamento das valas comuns onde se encontram os perecidos durante o holocausto e solicitou o dossier «sindroma de Sotto Mayor» que retrata a vida e obra de Virgílio Sotto Mayor ate a data em que foi fuzilado”.
Ainda nesta senda o general José Adão Fragoso ofereceu alguns livros de sua autoria aos representante da embaixada americana, e entregou uma carta pessoal para o Presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama.
Fonte: Club-k.net - 19.05.2011
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