A Comissão Nacional de Eleições considera “extemporâneas” as acusações do MDM de que o órgão “extraviou processos” de candidatos, criando condições para que o partido fosse impedido de participar em nove círculos eleitorais do país.
Numa conferência de imprensa na sequência da decisão do Conselho Constitucional moçambicano (CC) de manter a decisão da Comissão Nacional de Eleições (CNE) que exclui o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) de participar em nove dos 13 círculos eleitorais do país, o partido acusou a CNE de ter incorrido num crime público, ao deixar desaparecer processos.
José Manuel de Sousa explicou, caso a caso, que o MDM apresentou todos os documentos, e estranhou as decisões do órgão.
“Está claro que na CNE ocorreu o extravio de processos submetidos pelo MDM. E isto é um crime público, a Procuradoria-geral da República tem obrigação de agir imediatamente”, disse.
Reagindo às acusações, o porta-voz da CNE, Juvenal Bucuane, considerou-as “extemporâneas”, uma vez que “deviam ter sido feitas com provas em sede de recurso ao Conselho Constitucional”. “Depois de uma decisão irrecorrível do Conselho Constitucional, consideramos extemporâneas as acusações que deviam ter sido conhecidas em sede de recurso”, afirmou Juvenal Bucuane.
Fonte: O País online
Numa conferência de imprensa na sequência da decisão do Conselho Constitucional moçambicano (CC) de manter a decisão da Comissão Nacional de Eleições (CNE) que exclui o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) de participar em nove dos 13 círculos eleitorais do país, o partido acusou a CNE de ter incorrido num crime público, ao deixar desaparecer processos.
José Manuel de Sousa explicou, caso a caso, que o MDM apresentou todos os documentos, e estranhou as decisões do órgão.
“Está claro que na CNE ocorreu o extravio de processos submetidos pelo MDM. E isto é um crime público, a Procuradoria-geral da República tem obrigação de agir imediatamente”, disse.
Reagindo às acusações, o porta-voz da CNE, Juvenal Bucuane, considerou-as “extemporâneas”, uma vez que “deviam ter sido feitas com provas em sede de recurso ao Conselho Constitucional”. “Depois de uma decisão irrecorrível do Conselho Constitucional, consideramos extemporâneas as acusações que deviam ter sido conhecidas em sede de recurso”, afirmou Juvenal Bucuane.
Fonte: O País online
Nota: Tudo bem planificado e organizado, não será? As acusações são extemporâneas!!! Vamos analisar o conteúdo da palavra usada - extemporânea (que vem fora do tempo)- com contexto cronológico dos factos. Listas parciais só para os apurados, os rejeitados entre eles aqueles com documentos extraviados não se publicam. Os partidos pedem com insistência a lista dos chumbados a CNE nega a publicação alegando a protecção da integridade. Há decisão sem deliberação. A CNE salta passos (o parecer do Observatório Eleitoral ao Conselho Constitucional é claro). A CNE mente e engana o Conselho Constitucional. O Conselho Constitucional não compara as queixas com os documentos da CNE.
Estava planificado e organizado que o MDM descobrisse o extravio dos seus documentos fora do tempo de reclamação???
Vote, mas pense nisto em mudar coisas destas!
6 comentários:
Extemporâneo, essa está boa. Esta palavra não só significa fora de tempo, como inoportuno, impróprio, improvisado, etc. Esta deve ser a desculpa mais barata que se pode dar, quando vemos que o nosso adversário está a ganhar terreno ou a tornar-se mais popular. O problema aqui é que o MDM é mesmo uma grande ameaça à vitória da Frelimo, pois este 'filme' a que estamos assistindo, já estava no 'pipeline' há muito tempo, com conivência dos que têm muito a ganhar com a eliminação do MDM de 9 dos 13 circulos eleitorais. Uma verdadeira vergonha, e uma realidade nua e crua, de que a democracia desde a ascensão à independência a 25/6/75, não tem passado de uma verdadeira utopia. Chega de teatro de fantoches!
Apelo a que votemos conscientemente para que situações destas JAMAIS se voltem a repetir.
Maria Helena
FRELIMO NAO TEM VERGONHA NA CARA!
NUNCA TEVE!
DESDE DA CRIAÇAO DO MOVIMENTO DELES.
VOTEMOS NO DAVIS SIMANGO MASSIVAMENTE!
INVALIDAR OS BOLETINS DE VOTOS, PROVINCIAIS E LEGISLATIVAS ONDE O MDM NAO CONCORRE,EVITE ASSIM, A FRAUDE HABITUAL DA FRELIMO EM APROVEITAR OS VOTOS EM BRANCO NA CNE NA ALTURA DA REVISAO.
A MAFIA TOMOU CONTA DE MOÇAMBIQUE
Cara Maria Helena
Tudo estava programado tal igual se faz com as fraudes nos dias de voto. Os presidentes de mesa, por sinal todos membros do partidão, negam assinar a acta de reclamacão e quando a queixa se faz no Conselho Constitucinal, ela é extemporânea. O que esta gente não consegue fazer???
O mundo de mafioso.
Caro anónimo
Ainda bem que disse que a Frelimo nunca teve vergonha.
Caro anónimo 2
Votar no Daviz Simango e MDM é um voto contra o monopartidarismo, a ditadura, a corrupcão, a exclusão.
Trabalhemos e votemos por um Mocambique para todos!
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