Daviz Simango, candidato presidencial nas eleições de 28 de Outubro deste mês, desmentiu em entrevista à BBC sugestões de que a sua campanha e o seu partido estejam a ser apoiados por interesses ocidentais. O líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) falava em Nampula, alguns dias depois de fortes rumores e notícias terem sido veículadas em torno da questão e que obrigaram a um desmentido da própria União Europeia. Nampula tem muitos eleitores apesar de estar hoje ‘empatada’ com a Zambézia, com 45 assentos para a Assembleia. Portanto, é importante que consigamos aqui uma avalanche de eleitores, assim justificou Daviz Simango o tempo e o esforço que decidiu investir em Nampula, aonde se encontra desde sábado passado.
Desde o início do “namoro” ao eleitorado’, esta é a etapa de campanha mais demorada do candidato do MDM, que tem estado a privilegiar as regiões distantes da capital provincial, como são os casos de Moma e Angoche. Foi a partir daí que, em entrevista á BBC, o candidato presidencial do MDM reagiu pela primeira vez publicamente às notícias indicando a existência de sinais de uma alegada simpatia por si da parte de observadores da União Europeia, já no país, para as eleições de 28 deste mês.
Fartei-me de rir quando tive conhecimento desse boato. Pois que eu estava, na altura, a dirigir pessoalmente um comício e confesso que não vi por onde terão passado os tais doadores. O MDM não recebeu nenhuma quinhenta, nenhum apoio moral nem político de nenhum país africano ou europeu. O nosso relacionamento com alguns países e partidos é simplesmente de natureza política. O nosso entrevistado disse que o seu partido sobrevive graças ás quotas e boa vontade dos seus membros e simpatizantes.
A nossa mais valia reside na nossa dinâmica de implantação no seio da popuilação e capacidade de gestão financeira, que nos permite alcançar o que poucos partidos com a idade do MDM conseguem em África e no mundo. E exactamente porque o Movimento Democrático de Moçambique é um partido jovem, recém criado, perguntamos ainda a Daviz Simango se esta sua candidatura ás presidenciais não será prematura. Ao que nos replicou: Nós temos a consciência clara do que estamos a fazer.
Fizemos, primeiro, o chamado “trabalho de casa”. Aliás, não é por acaso que a Frelimo e a Renamo juntaram-se na Comissão Nacional de Eleições, em conluio contra o MDM. Porque têm consciência de que somos uma ameaça clara à hegemonia que desfrutam na Assembleia da República. As declarações de Daviz Simango foram formuladas poucas horas depois de 17 formações políticas sem assento na Assembleia da República e parcial ou totalmente excluídos da votação deste mês, terem decidido apoiá-lo na sua candidatura às eleições presidenciais.
Para o efeito, o chamado Grupo dos Partidos Excluídos afirma ter considerado a realização das manifestações de rua em protesto contra a sua desqualificação parcial ou total das eleições gerais e provinciais de 28 deste mês. E ter ponderado todas potenciais implicações e eventuais consequências de uma tal acção, numa altura de ansiedade e tensão próprias de momentos eleitorais. A alternativa, explica o Grupo dos Partidos, foi a expressão de apoio que afirma ser incondicional a Daviz Simango.
Entretanto, outras três formações políticas já se manifestaram a favor do candidato da Frelimo, o actual Chefe de Estado Moçambicano, Armando Guebuza. São desenvolvimentos que não estão a ser vistos com bons olhos pelo maior partido da oposição, a Renamo.
Fonte: @VERDADE
Desde o início do “namoro” ao eleitorado’, esta é a etapa de campanha mais demorada do candidato do MDM, que tem estado a privilegiar as regiões distantes da capital provincial, como são os casos de Moma e Angoche. Foi a partir daí que, em entrevista á BBC, o candidato presidencial do MDM reagiu pela primeira vez publicamente às notícias indicando a existência de sinais de uma alegada simpatia por si da parte de observadores da União Europeia, já no país, para as eleições de 28 deste mês.
Fartei-me de rir quando tive conhecimento desse boato. Pois que eu estava, na altura, a dirigir pessoalmente um comício e confesso que não vi por onde terão passado os tais doadores. O MDM não recebeu nenhuma quinhenta, nenhum apoio moral nem político de nenhum país africano ou europeu. O nosso relacionamento com alguns países e partidos é simplesmente de natureza política. O nosso entrevistado disse que o seu partido sobrevive graças ás quotas e boa vontade dos seus membros e simpatizantes.
A nossa mais valia reside na nossa dinâmica de implantação no seio da popuilação e capacidade de gestão financeira, que nos permite alcançar o que poucos partidos com a idade do MDM conseguem em África e no mundo. E exactamente porque o Movimento Democrático de Moçambique é um partido jovem, recém criado, perguntamos ainda a Daviz Simango se esta sua candidatura ás presidenciais não será prematura. Ao que nos replicou: Nós temos a consciência clara do que estamos a fazer.
Fizemos, primeiro, o chamado “trabalho de casa”. Aliás, não é por acaso que a Frelimo e a Renamo juntaram-se na Comissão Nacional de Eleições, em conluio contra o MDM. Porque têm consciência de que somos uma ameaça clara à hegemonia que desfrutam na Assembleia da República. As declarações de Daviz Simango foram formuladas poucas horas depois de 17 formações políticas sem assento na Assembleia da República e parcial ou totalmente excluídos da votação deste mês, terem decidido apoiá-lo na sua candidatura às eleições presidenciais.
Para o efeito, o chamado Grupo dos Partidos Excluídos afirma ter considerado a realização das manifestações de rua em protesto contra a sua desqualificação parcial ou total das eleições gerais e provinciais de 28 deste mês. E ter ponderado todas potenciais implicações e eventuais consequências de uma tal acção, numa altura de ansiedade e tensão próprias de momentos eleitorais. A alternativa, explica o Grupo dos Partidos, foi a expressão de apoio que afirma ser incondicional a Daviz Simango.
Entretanto, outras três formações políticas já se manifestaram a favor do candidato da Frelimo, o actual Chefe de Estado Moçambicano, Armando Guebuza. São desenvolvimentos que não estão a ser vistos com bons olhos pelo maior partido da oposição, a Renamo.
Fonte: @VERDADE
14 comentários:
Bom, quanto a mim, se eh ou nao eh verdade, nao vejo qualquer problema. E se o ocidente apoiasse o MDM, qual seria o problema nisso? Quem apoiou a FRELIMO a derrotar o colonialismo? Foram so mocambicanos? Quem apoiou a RENAMO a combater o comunismo e a impor a democracia? Foram so Mocambicanos? Alias, quem garante o funcionamento do estado ou seja, quem alimenta o nosso orcamento do Estado? Sao so os nossos impostos? Eu me sinto mais envergonhado de saber que o meu Pais nao sobrevive sem a boa vontade do Ocidente, do que de saber que um Partido Politico conta com apoios e simpatias do Ocidente. Mais nao disse,nem sequer quiz dizer.
Domingao
isso é procurar galinhas na pocilga, e se tiver o apoio qual é o problema,a poucos dias atras assistimos uma delegação de jovens do ANC em Moçambique para apoiar a campanha do Partido Frelimo, houve tanto barulho assim? claro que nao.
o Anónimo1 tem razao se vivemos de ajuda da cumunidade europeia, porque nao negar essa ajuda ao nosso Pais,'PORQUE O GOVERNO SABE QUE LOGO É KATLHA no chão
toda ajuda para o MDM é bem vinda, DEIXEM O hOMEM TRABALHAR AVONTADE, PORQUE TANTO MEDO? o dia 28 dirá o porqué,
Brada Reflectindo,
Essa de não ter apoios externos não cola. Sinceramente. E nem vejo problema nisso.
Não percebo o esforço em negar a principal fonte de financiamento. É um golpe eleitoral?
Companheiro...
Nao ha' mal nenhum em que o MDM receba apoios de quem quer que seja, excepto se nao segue o que preceitua a lei. Agora esta e' uma hipocrisia desavergonhada da frelimo. Alias, andam muito inquietos pela pujanc,a deste novo partido que advoga um novo paradigma politico para o pais: Mocambique para todos.
Hummm já são 17 partidos e não 20...
Caro Mutisse como eu disse noutro post, apoio 'e sempre apoio e sempre bem vindo. mesmo que fosse um unico. Nao achas???
Caro Domingão
Existe uma habilidade de rotular os outros. Aquilo que já discutimos desde o nascimento do MDM. Eles lá querem convencer aos eleitores que no MDM estão interesses do Ocidente. Quanto aos apoios externos, os acusadores sabem que são quem mais recebem.
Uma das maneiras de matar a oposicão é sufocá-la e rotulá-la.
Caro Chauque,
O Jornal com sede na Beira, não teve conhecimento das motas doadas por uma empresa em Manica? Escreveu algo. É que a peça foi mesmo uma mentira. Ninguém viu os observadores a escoltarem Daviz Simango e nem o escoltado viu os fantasmas que o escoltaram.
Tenho dito que a nossa gente deve procurar em dizer verdades.
Brada Nero
Conheces a fonte do financiamento? Acreditas que fantasmas escoltaram Daviz Simango até Xai-Xai, segundo escreveu o Domingo?
Abraço
Mano Dede
O que há por parte dos acusadores é inveja. A intencão deles é asfixiar qualquer partido da oposição que se mostre capaz de enfrentar o partido deles.
Caro Mutisse
Não entende essa de serem 17 partidos e não 20. Estamos ainda no maior que e menor que?
Abraço
Caro Nelson
Boa interpelação, mas sempre é bom saber que qualquer apoio ao MDM preocupa a alguém. Não interessa se o apoio é interno ou externo.
Acho que muita gente, está mesmo muito preocupada com MDM e seu candidato jovem Eng Daviz Simango!
é sinal de força e nunca de fraqueza.
"Nós sabemos o que estamos a fezer!" concordo plenamente com estas declaraçoes proferidas pelo Presidente do partido.
MDM tem inumeros quadros e simpatizantes que apoiam desde da primeira hora!
Eu sou uma delas que o faço com convicçao e voluntariamente como muitos outros membros e simpatizante.
O nosso primeiro feito historico e voluntário foi na Assembleia Constitutiva naquele belíssimo espaço da Universidade Catolica na Beira,quando depositamos valores numa simples caixa com o lema;
1 METICAL PARA MUDAR MOÇAMBIQUE, debaixo de uma grande alegria euforica.
A aprtir daí nao paramos, até hoje, temo-lo feito de coraçao, moralmente e financeiramente.
Nao veijo qual é o problema de sermos apoiado por amigos no estrangeiro, seja lá do ocidente ou oriente!!!
Faz parte da nova era da globalizaçao,(já assim o era no passado entre os povos) a cooperaçao entre partidos irmaos e outros, é a nossa tarefa! criar pontes entre organismos nacionais i internacionais com quem desejamos!
Nao veijo mal algum1
Senao a inveja e o cíúme...
Faz parte da concorrencia e nao temos que nos preocupar com isso.
Apelo ao voto de consciente para as mudanças de Moçambique!
Precisamos de Mudanças e uma nova forma de ser e estar na política!
Linette
Oh Linete!
Vc precisava me lembrar a festa que aquela Assembleia costitutiva foi? Me senti previlegiado por ter feito parte do parto do MDM. Os que comparavam o MDM ao PDD já devem ter mudado de ideia mesmo que não tenham coragem de admití-lo publicamente, idem para os que diziam que o MDM morreria dentro de dias pelo simples facto de ser formado na sua maioria por desidentes da Renamo começando pelo seu presidente. Deviz Simango. Li algures que Nheleti, filha de Eduardo Mondlane afirmou na Zambézia que foi Urias Simango que Matou o pai. Alguém pode me ajudar a entender quais são as verdadeiras intenções de Nheleti. Porque ela não “revelou” essa grande verdades antes? Querem que eu me supreeenda se um dia desses nessa polvorosa campanha, alguém aparecer a dizer que foi Deviz Simango que matou Samora, Siba-Siba Macuacua e etc?
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