Ilha de Moçambique, que durante as ultimas eleições autarquicas registou serias irregularidades, esta de novo num clima de tensão este ano.
Gulamo Mamudo, ex-presidente do Conselho Municipal e actual chefe do Gabinete das Eleições da Renamo na Ilha de Moçambique acusa a o partido Frelimo de ter orquestrado um esquema através dos jovens que fazem parte do grupo de choque a fim de impedirem membros da Renamo de votarem. Referiu que os mesmos irão pernoitar nas mesas de votação para preencher as filas, a fim dos membros da Renamo puderem desistir do processo uma vez que grande parte dos apoiantes da Renamo é da terceira idade.
Os militantes do partido Frelimo fizeram algo similar nas eleições autarquicas no ano passado. Alguns jovens criaram desordem nas filas de votação, simulando estar a auxiliar os outros na fila, mas estavam sim a informar aos potencias eleitores velhos a se deslocarem para outras assembleias de voto erradas que estavam muito distantes do local onde se encontravam, quando de facto os eleitores encontravam no lugar certo.
A Frelimo, por seu turno na voz de Martinho Marcelino chefe da brigada provincial da Frelimo na Ilha de Moçambique, diz que tudo o que a Renamo alega, trata-se de informações infundadas como forma de preparar o discurso para uma eventual derrota.
Para além das acusações perpetuadas entre os membros de ambos partidos, houve também actos de vandalismo. Trata-se de membros e simpatizantes do partido Frelimo que vandalizaram a sede do partido Renamo, na zona insular no dia 13 de Outubro. Testemunhamos uma quantidade de pedras no interior. Em consequência daquele acto alguns membros da Renamo contraíram ferimentos ligeiros.
Martinho Marcelino acrescenta que oito membros da Frelimo foram igualmente espancados por quadros da Renamo na data da chegada do seu líder, onde um dos quais que responde por José André de Castro, ainda se encontra internado a receber tratamentos.
Quatro candidatos para Assembleia Provincial da Renamo que se encontram detidos foram recentemente libertos mediante ao termo de identidade e residência, indiciados de vários casos de ilícitos eleitorais, com destaque na destruição de material de campanha da Frelimo. Trata-se de Neves Alberto (delegado Político da Renamo na zona do Lumbo), Assane Yahaia, Omar Wacaire, Zito Momade Ussene, incluindo o respectivo delegado distrital José Carmona Nanhecua, também candidato da Assembleia provincial, foi recentemente julgado por cinco crimes. (ver Boletim 15) Gulamo Mamudo, afirma tratar-se de intimidação uma vez tratar-se de candidatos à Assembleia Provincial, que gozam de imunidade neste tempo de campanha eleitoral.
Outra fonte de tensão na Ilha é o facto de ex-presidente da Assembleia Municipal, Caetano Alberto Júnior, ter renunciado aquela formação política, tendo se filiado a Frelimo, onde se encontra na actividade de caça ao voto. Aliás, a Renamo exige que Caetano Júnior renuncie o cargo de membro da Assembleia municipal, por este não pertencer a nenhuma das bancadas.
Fonte: Boletim sobre o processo político em Moçambique, Número 17, 21 de Outubro de 2009
Gulamo Mamudo, ex-presidente do Conselho Municipal e actual chefe do Gabinete das Eleições da Renamo na Ilha de Moçambique acusa a o partido Frelimo de ter orquestrado um esquema através dos jovens que fazem parte do grupo de choque a fim de impedirem membros da Renamo de votarem. Referiu que os mesmos irão pernoitar nas mesas de votação para preencher as filas, a fim dos membros da Renamo puderem desistir do processo uma vez que grande parte dos apoiantes da Renamo é da terceira idade.
Os militantes do partido Frelimo fizeram algo similar nas eleições autarquicas no ano passado. Alguns jovens criaram desordem nas filas de votação, simulando estar a auxiliar os outros na fila, mas estavam sim a informar aos potencias eleitores velhos a se deslocarem para outras assembleias de voto erradas que estavam muito distantes do local onde se encontravam, quando de facto os eleitores encontravam no lugar certo.
A Frelimo, por seu turno na voz de Martinho Marcelino chefe da brigada provincial da Frelimo na Ilha de Moçambique, diz que tudo o que a Renamo alega, trata-se de informações infundadas como forma de preparar o discurso para uma eventual derrota.
Para além das acusações perpetuadas entre os membros de ambos partidos, houve também actos de vandalismo. Trata-se de membros e simpatizantes do partido Frelimo que vandalizaram a sede do partido Renamo, na zona insular no dia 13 de Outubro. Testemunhamos uma quantidade de pedras no interior. Em consequência daquele acto alguns membros da Renamo contraíram ferimentos ligeiros.
Martinho Marcelino acrescenta que oito membros da Frelimo foram igualmente espancados por quadros da Renamo na data da chegada do seu líder, onde um dos quais que responde por José André de Castro, ainda se encontra internado a receber tratamentos.
Quatro candidatos para Assembleia Provincial da Renamo que se encontram detidos foram recentemente libertos mediante ao termo de identidade e residência, indiciados de vários casos de ilícitos eleitorais, com destaque na destruição de material de campanha da Frelimo. Trata-se de Neves Alberto (delegado Político da Renamo na zona do Lumbo), Assane Yahaia, Omar Wacaire, Zito Momade Ussene, incluindo o respectivo delegado distrital José Carmona Nanhecua, também candidato da Assembleia provincial, foi recentemente julgado por cinco crimes. (ver Boletim 15) Gulamo Mamudo, afirma tratar-se de intimidação uma vez tratar-se de candidatos à Assembleia Provincial, que gozam de imunidade neste tempo de campanha eleitoral.
Outra fonte de tensão na Ilha é o facto de ex-presidente da Assembleia Municipal, Caetano Alberto Júnior, ter renunciado aquela formação política, tendo se filiado a Frelimo, onde se encontra na actividade de caça ao voto. Aliás, a Renamo exige que Caetano Júnior renuncie o cargo de membro da Assembleia municipal, por este não pertencer a nenhuma das bancadas.
Fonte: Boletim sobre o processo político em Moçambique, Número 17, 21 de Outubro de 2009
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