EISA, o Instituto Eleitoral para a África Austral, acrescentou mais críticas à Comissão Nacional de Eleições, CNE, numa declaração divulgada ontem. O problema começou com a selecção dos membros da CNE da sociedade civil. “A transparência na selecção dos nomeados pela sociedade civil foi questionável, pondo assim em dúvida a integridade, imparcialidade e independência da CNE”
Usando palavras idênticas às usadas pelos observadores da Commonwealth e União Europeia, a EISA disse que ”são necessárias melhorias para equilibrar o terreno do jogo, oferecer oportunidades iguais a todos os jogadores e fortalecer a transparência do processo eleitoral”
A EISA prosseguiu: ”A Missão encoraja a CNE a demonstrar mais transparência na administração do processo eleitoral. Decisões devem ser explicados atempadamente a todos os intervenientes sempre que necessário.”
O Forum Parlamentar da SADC, emitiu uma declaração esta manhã, dizendo que a CNE falhou em não partilhar informação com todos os intervenientes em devido tempo.
Fonte: Boletim sobre o processo político em Moçambique, Número 29, 31 de Outubro de 2009
2 comentários:
Até agora tenho ouvido sempre e só o coro de apoiantes da vontade do povo, as críticas são uma minoria
Caro José Corvo
Quero acreditar que tudo dependa donde e como lês. Também da da tua crença.
Quando mais de metade de eleitores não vão às urnas fica ainda a dúvida sobre a vontade do povo.
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