Pela segunda vez consecutiva
- o candidato da Frelimo nem sequer respondeu a solicitação do parlamento juvenil, enquanto o líder da Renamo, pelo menos, alegou questões de agenda.
- “que a distância entre os programas eleitorais e a efectivação das promessas seja terminantemente eliminada” – apela o manifesto eleitoral lançado ontem por aquela organização juvenil.
Mais uma vez, os candidatos à Presidente da República nas eleições de 28 de Outubro próximo, nomeadamente Armando Guebuza, candidato da Frelimo e Afonso Dhlakama, da Renamo, resolveram gazetar, na manhã de ontem, ao encontro que deviam ter tido com a juventude. Os dois candidatos tiveram a mesma atitude, no encontro que, organizado pelo Parlamento Juvenil, teve lugar há sensivelmente 30 dias na capital. Com objectivo de perceber as ideias dos manifestos eleitorais desses partidos, particularmente no que diz respeito à juventude (60 por cento da população moçambicana), a primeira reunião teve apenas a participação do Presidente do Movimento Democrático de Moçambique, Daviz Simango e do Partido Independente de Moçambique, Ya Qub Sibindy.
Dhlakama justifica e Guebuza em silêncio
No entanto, Afonso Dhlakama, ao que soubemos de fonte do Parlamento Juvenil, justificou a sua ausência ao encontro alegadamente por questões de aperto de agenda, tendo em conta a sua visita ao centro do país. Neste momento, o líder da perdiz visita Zambézia, província mais populosa do país e segundo maior círculo eleitoral.
Aliás, no primeiro encontro, Afonso Dhlakama mandou um representante, no caso concreto, o porta voz do partido, Fernando Mazanga. Por seu turno, o Presidente da República e candidato da Frelimo, não se dignou sequer a mandar representante nem, pelo menos, a responder à carta enviada, segundo queixou-se o Parlamento Juvenil.
“Nós queremos discutir com os partidos os seus manifestos, para que a distância que prevalece entre os programas eleitorais e a efectivação das promessas seja terminantemente eliminada, bem como, fazer com que os jovens, como a maioria, possam participar activamente na tomada de decisões no país” – apontou a vice- presidente do Parlamento Juvenil, Janett Rombe.
Já o Presidente do Parlamento Juvenil, Salomão Muchanga, garantiu que, apesar deste comportamento, a sua organização não vai desistir. Assim, prometeu, mais convites serão feitos a estes candidatos.
O Parlamento Juvenil lançou ontem, o seu manifesto eleitoral, ou seja, aquilo que gostaria que constasse nos manifestos dos candidatos. Esta organização juvenil exige, igualmente, que os manifestos eleitorais dos candidatos sejam amplamente divulgados e que as questões da juventude sejam claramente acauteladas e assumidas na sua forma e substância.(H. Lucasse)
MEDIAFAX – 28.08.2009
Nota: Texto retirado na íntegra no Moçambique para todos, onde se podem ler alguns comentários.
- o candidato da Frelimo nem sequer respondeu a solicitação do parlamento juvenil, enquanto o líder da Renamo, pelo menos, alegou questões de agenda.
- “que a distância entre os programas eleitorais e a efectivação das promessas seja terminantemente eliminada” – apela o manifesto eleitoral lançado ontem por aquela organização juvenil.
Mais uma vez, os candidatos à Presidente da República nas eleições de 28 de Outubro próximo, nomeadamente Armando Guebuza, candidato da Frelimo e Afonso Dhlakama, da Renamo, resolveram gazetar, na manhã de ontem, ao encontro que deviam ter tido com a juventude. Os dois candidatos tiveram a mesma atitude, no encontro que, organizado pelo Parlamento Juvenil, teve lugar há sensivelmente 30 dias na capital. Com objectivo de perceber as ideias dos manifestos eleitorais desses partidos, particularmente no que diz respeito à juventude (60 por cento da população moçambicana), a primeira reunião teve apenas a participação do Presidente do Movimento Democrático de Moçambique, Daviz Simango e do Partido Independente de Moçambique, Ya Qub Sibindy.
Dhlakama justifica e Guebuza em silêncio
No entanto, Afonso Dhlakama, ao que soubemos de fonte do Parlamento Juvenil, justificou a sua ausência ao encontro alegadamente por questões de aperto de agenda, tendo em conta a sua visita ao centro do país. Neste momento, o líder da perdiz visita Zambézia, província mais populosa do país e segundo maior círculo eleitoral.
Aliás, no primeiro encontro, Afonso Dhlakama mandou um representante, no caso concreto, o porta voz do partido, Fernando Mazanga. Por seu turno, o Presidente da República e candidato da Frelimo, não se dignou sequer a mandar representante nem, pelo menos, a responder à carta enviada, segundo queixou-se o Parlamento Juvenil.
“Nós queremos discutir com os partidos os seus manifestos, para que a distância que prevalece entre os programas eleitorais e a efectivação das promessas seja terminantemente eliminada, bem como, fazer com que os jovens, como a maioria, possam participar activamente na tomada de decisões no país” – apontou a vice- presidente do Parlamento Juvenil, Janett Rombe.
Já o Presidente do Parlamento Juvenil, Salomão Muchanga, garantiu que, apesar deste comportamento, a sua organização não vai desistir. Assim, prometeu, mais convites serão feitos a estes candidatos.
O Parlamento Juvenil lançou ontem, o seu manifesto eleitoral, ou seja, aquilo que gostaria que constasse nos manifestos dos candidatos. Esta organização juvenil exige, igualmente, que os manifestos eleitorais dos candidatos sejam amplamente divulgados e que as questões da juventude sejam claramente acauteladas e assumidas na sua forma e substância.(H. Lucasse)
MEDIAFAX – 28.08.2009
Nota: Texto retirado na íntegra no Moçambique para todos, onde se podem ler alguns comentários.
8 comentários:
nao acredito que GUEBUZA e DHLAKAMA aparecam no PARLAMENTO JUVENIL, eles nao sabem dialogar com JOVENS, e nem tem PROGRAMAS DE GOVERNACAO ORIENTADOS PARA JOVENS.
Fique bem claro, não foi só Dhlakama, Guebuza também gazetou.
Os jovens que tirem as devidas conclusões!
Do Presidente da Renamo, já nem comento! já estamos habituados as suas gazetas.
talvez??!!! porque nao tenha uma agenda promissora para a juventude.
Agora, Quebuza? em exercício do Poder, candidato as Presidencias!
Nao deveria faltar ao convite.
Ou será que a questao da juventude nao esta na sua ordem do dia?
Ou?? considera apenas OJM como o centro de discussao dos problemas da juventude Moçambicana?!!!
De qualquer forma, o Presidente Candidato Armando Quebuza, deveria dar uma satisfaçao ao Parlemento Juvenil.
Penso ele irá arranjar um tempo!!!
Como o futuro de Moçambique "está" nas maos dos jovens, e é nos jovens que reside o futuro do Páis, nao desitam! tomem as rédias a partir dessa base (Parlamento Juvenil)continem activos, para melhor prespectivarem o futuro que pretendem para a futura geraçao.
Semem hoje! para colher amanha!
Tenham em mente o slogan!
Moçambique de Todos e Para Todos
Caros
O Parlamento juvenil é uma Associação ou um grupo de Jovens igual a muitas outras associações e todas estas gostariam de ter um encontro com o presidente e com os candidatos.
Eu não considero uma gazeta porque inclusive estive recentemente no Indy Village num encontro do Presidente com os Jovens das associações filiadas ao cnj e os jovens universitários que tem o projecto das férias no distrito. Sem exagero estavam lá mais de 200 jovens. soube que recentemente houve um encontro do Presidente com Jovens de diferentes proveniencias.
O presidente tem estado a manter encontros com jovens de diferentes sensibilidades. O parlamento juvenil e o cnj que marquem um encontro do presidente com a JUVENTUDE e não esses encontros restritos que depois aparecem nos jornais a falarem em nome da juventude. O manifesto que vão lançar é o manifesto do parlamento juvenil e não da juventude moçambicana.
rildo cossa
Qual é o jovem que não sabe que o Presidente Guebuza esteve no II Encontro Nacional da Juventude realizado no distrito de Cheringoma, onde foi aprovado a declaração de Cheringoma?
Quem não sabe que em Cheringoma estiveram jovens de todas esferas sociais, incluindo o recém afastado porta-voz do MDM, Geraldo Carvalho e o deputado da Renamo Rui de Sousa, onde foram discutidos assuntos que preocupam a juventude moçambicana?
Mais ainda, no dia 27 de Agosto do presente ano o Presidente Guebuza reuniu-se com mais de 200 jovens sob o patrocínio do CNJ e Jovens do Projecto Férias Desenvolvendo o Distrito.
Meus caros,
não distraíam os jovens, o Presidente tem mantido contacto permanente com todas forças vivas da sociedade, incluindo a juventude.
Como o Parlamento Juvenil existem um cem número de organizações que se dizem juvenis, desde o Parlamento Infantil, Aro-Moçambique, AEFUM, UNDE, UJLM, JUVELBE, etc etc...será que o Presidente teria tempo para cumprir com agenda de cada uma dessas associações?
A criação do CJN visava, exactamente, concentrar todos esforços da juventude numa única instituição.
Até que provem o contrário, o único interlocutor válido da juventude é o Conselho Nacional da Juventude.
Aproveito a oportunidade para pedir aos mais velhos que deixem os jovens trilharem pelos seus próprios caminhos. Que eu saiba o Presidente do Parlamento Juvenil, Salomão Muchanga, ja não está na faixa etária dos jovens. Provavelmente tínhamos que chamar Parlamento Sénior...tal como Aro que deixou de chamar-se Aro-Juvenil para Aro-Moçambique justamente para continuar com membros que já tinham ultrapassado a faixa etária da juventude.
Não tenho nada contra o "kota" Salomão Muchanga, que inclusivamente foi um bom vice-presidente do CJN, no reinado do "kota" Gilberto Mendes.
MAIS POR FAVOR, DEIXEM OS JOVENS DIRIGIREM OS SEUS PRÓPRIOS PROCESSOS.
Orgohosamente Moçambicano
Nuno Amorim
Quero saber do Rildo Cossa e Nuno Amorim da sua opinião sobre a ascultacão que o Parlamento Juvenil está a fazer aos candidatos presidenciais. Não acham que isso é diferente de tais encontros de que falam?
O que dizem quanto ao que Lázaro Mabunda questionou?
Não acham estranho que o Presidente da Frelimo não tenha pelo menos dito algo ao Parlamento Juvenil quando por qualquer razão não foi ao painel?
Não sei se agora é oportuno para falar das faixas etárias e sobretudo quando é para falarmos da gazeta. Não estou a recusar o tema, mas a oportunidade. Também não sei se vamos negar que eles gazetaram.
Apelo para que a comunicação social independente faça de tudo para ajudar estes jovens a levarem avante os seus anceios.
Apelo que todos os seguimentos não acasalados com os não interessados ajudem os jovens a irem a frente no que tange a mobilidade, relização de enventos.
Quanto ao comportamento do Chefão, não me surpreende a pouco o ministro da Saúde negou falar às cameras da STV alegadamente porque já havia falado na TVM como se Moçambique não tivesse liberdade de optar!
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