Debate de manifestos eleitorais no Parlamento Juvenil
• O presidente do MDM defende menos poderes para o Chefe de Estado. • Defende também mais nítida separação de poderes entre os órgãos de soberania, e mais poder para as comunidades académicas • Defende ainda que o que torna Moçambique pobre, é a corrupção instalada no país, pelo regime no poder, que não permite a aplicação das receitas do Estado para o desenvolvimento, por serem desviadas para fins e interesses partidários e pessoais.
Maputo (Canalmoz) - O presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, apresentou e defendeu o seu manifesto eleitoral, na passada sexta-feira, no Parlamento Juvenil. De entre várias propostas constantes do manifesto deste partido, destaca-se a inovação no sector de habitação, onde o candidato promete alocar, anualmente, 1% do Produto Nacional Bruto (PIB), para investir na habitação para os jovens.
Daviz Simango, engenheiro civil de profissão e presidente do Município da Beira, disse que a alocação de 1% vai permitir a construção de cerca de 600 casas de habitação, em cada província, anualmente, durante todo os cinco anos do mandato.
No sector da educação, o presidente do MDM disse que pretende corrigir a actual modalidade de passagem dos alunos no ensino primário, de progressão automática, considerando que a mesma permite a graduação de muitos alunos, mas sem a qualidade desejada.
Prometeu acabar ainda com as células de partidos políticos, instaladas nas escolas.
Disse que consigo na Presidência da República, os directores das escolas secundárias e reitores de universidades públicas passarão a ser nomeados pelas respectivas comunidades escolares cabendo aos reitores tomar posse diante do presidente da República.
Daviz Simango prometeu ainda que se for eleito para a presidência da República, irá promover a redução de poderes constitucionais atribuídos ao chefe de Estado.
Este candidato à Ponta Vermelha nas eleições de 28 de Outubro revelou ser contra o facto do presidente da República ter hoje tantos poderes concentrados numa única pessoa.
Deviz Simango prometeu que irá promover a revisão das leis, os presidentes dos tribunais Administrativo, Supremo, e do Conselho Constitucional deixem de ser nomeados pelo Presidente da República. O presidente do MDM defende mais autonomia e uma mais nítida separação de poderes entre os diversos órgãos de soberania.
No concernente às infra-estruturas, o presidente do MDM disse que o seu governo irá construir linhas férreas que garantam a ligação do país, de norte a sul.
No ramo da saúde, prometeu construir uma fábrica de anti-retroviais para assistir os infectados de HIV-SIDA e criar um cartão electrónico de saúde, para a identificação de todos os moçambicanos, em qualquer ponto do país.
Questionado sobre onde iria encontrar dinheiro para implementar todos estes programas, visto a dependência do país, em fundos externos, Simango respondeu, dando exemplo da Cidade da Beira, que quando ele assumiu a liderança do município local, era das mais sujas e desorganizadas do país, mas depois de 5 anos da sua gestão, transformou-se no melhor município do país.
O candidato do MDM negou, por outro lado, que o país é pobre. Disse que o que torna Moçambique pobre, é a corrupção instalada no país, pelo regime no poder, que não permite a aplicação das receitas do Estado para o desenvolvimento do País, desviando-as para fins de interesses partidários e pessoais.
“O que é mais caro entre um Pajero e uma sala de aulas? Quantos Pajeros há em Moçambique, e quantas salas de aulas temos?”, questionou o presidente do MDM para ilustrar que há dinheiro em Moçambique, o que falta é vontade política para desenvolver as instituições que beneficiam a sociedade.
Fonte: CanalMoz
• O presidente do MDM defende menos poderes para o Chefe de Estado. • Defende também mais nítida separação de poderes entre os órgãos de soberania, e mais poder para as comunidades académicas • Defende ainda que o que torna Moçambique pobre, é a corrupção instalada no país, pelo regime no poder, que não permite a aplicação das receitas do Estado para o desenvolvimento, por serem desviadas para fins e interesses partidários e pessoais.
Maputo (Canalmoz) - O presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, apresentou e defendeu o seu manifesto eleitoral, na passada sexta-feira, no Parlamento Juvenil. De entre várias propostas constantes do manifesto deste partido, destaca-se a inovação no sector de habitação, onde o candidato promete alocar, anualmente, 1% do Produto Nacional Bruto (PIB), para investir na habitação para os jovens.
Daviz Simango, engenheiro civil de profissão e presidente do Município da Beira, disse que a alocação de 1% vai permitir a construção de cerca de 600 casas de habitação, em cada província, anualmente, durante todo os cinco anos do mandato.
No sector da educação, o presidente do MDM disse que pretende corrigir a actual modalidade de passagem dos alunos no ensino primário, de progressão automática, considerando que a mesma permite a graduação de muitos alunos, mas sem a qualidade desejada.
Prometeu acabar ainda com as células de partidos políticos, instaladas nas escolas.
Disse que consigo na Presidência da República, os directores das escolas secundárias e reitores de universidades públicas passarão a ser nomeados pelas respectivas comunidades escolares cabendo aos reitores tomar posse diante do presidente da República.
Daviz Simango prometeu ainda que se for eleito para a presidência da República, irá promover a redução de poderes constitucionais atribuídos ao chefe de Estado.
Este candidato à Ponta Vermelha nas eleições de 28 de Outubro revelou ser contra o facto do presidente da República ter hoje tantos poderes concentrados numa única pessoa.
Deviz Simango prometeu que irá promover a revisão das leis, os presidentes dos tribunais Administrativo, Supremo, e do Conselho Constitucional deixem de ser nomeados pelo Presidente da República. O presidente do MDM defende mais autonomia e uma mais nítida separação de poderes entre os diversos órgãos de soberania.
No concernente às infra-estruturas, o presidente do MDM disse que o seu governo irá construir linhas férreas que garantam a ligação do país, de norte a sul.
No ramo da saúde, prometeu construir uma fábrica de anti-retroviais para assistir os infectados de HIV-SIDA e criar um cartão electrónico de saúde, para a identificação de todos os moçambicanos, em qualquer ponto do país.
Questionado sobre onde iria encontrar dinheiro para implementar todos estes programas, visto a dependência do país, em fundos externos, Simango respondeu, dando exemplo da Cidade da Beira, que quando ele assumiu a liderança do município local, era das mais sujas e desorganizadas do país, mas depois de 5 anos da sua gestão, transformou-se no melhor município do país.
O candidato do MDM negou, por outro lado, que o país é pobre. Disse que o que torna Moçambique pobre, é a corrupção instalada no país, pelo regime no poder, que não permite a aplicação das receitas do Estado para o desenvolvimento do País, desviando-as para fins de interesses partidários e pessoais.
“O que é mais caro entre um Pajero e uma sala de aulas? Quantos Pajeros há em Moçambique, e quantas salas de aulas temos?”, questionou o presidente do MDM para ilustrar que há dinheiro em Moçambique, o que falta é vontade política para desenvolver as instituições que beneficiam a sociedade.
Fonte: CanalMoz
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