Segundo o relatório do O “African Economic Outlook 2009 (Perspectivas Económicas na África) citado pelo Jornal Notícias , a redução da pobreza em Moçambique estagnou, apesar da entrada massiva de capitais.
“African Economic Outlook 2009” é uma iniciativa conjunta do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA).
O relatório salienta que o nível de pobreza permanece elevado em Moçambique, apesar de o país apresentar uma forte taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A taxa de pobreza em Moçambique baixou de 69,4 por cento da população em 1997 para 54,1por cento em 2003.
Para justificar a estagnação da redução da pobreza, o relatório explica que não é evidente que a redução da pobreza possa resultar da expansão económica, na medida em que tal crescimento resulta da actividade de megaprojectos de capital intensivo, beneficiando de significativas isenções fiscais.
A economia moçambicana continua a ser suportada pelas actividades de exportação, dominadas por megaprojectos de capital intensivo, enquanto o sector privado permanece estagnado. Esta situação reflecte o difícil clima dos negócios. Os investidores nacionais são confrontados com uma série de regulamentação asfixiante, corrupção e ainda, o disfuncionamento dos monopólios públicos que determinam o aumento dos custos.
Desta feita, o relatório sublinha que sem a melhoria do ambiente de negócios o país corre o risco de esgotar os benefícios resultantes do acentuado crescimento verificado a partir do fim do conflito (1992), ao mesmo tempo que poderá perder a oportunidade de expandir a economia e reduzir a pobreza.
Entretanto, uma fonte do Ministério da Planificação e Desenvolvimento considera prematuro avaliar a redução da pobreza nos últimos anos, uma vez que está em curso a elaboração do relatório de avaliação do impacto do Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta na sua segunda edição (PARPAII).
Leia o artigo na íntegra clicando aqui.
“African Economic Outlook 2009” é uma iniciativa conjunta do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA).
O relatório salienta que o nível de pobreza permanece elevado em Moçambique, apesar de o país apresentar uma forte taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A taxa de pobreza em Moçambique baixou de 69,4 por cento da população em 1997 para 54,1por cento em 2003.
Para justificar a estagnação da redução da pobreza, o relatório explica que não é evidente que a redução da pobreza possa resultar da expansão económica, na medida em que tal crescimento resulta da actividade de megaprojectos de capital intensivo, beneficiando de significativas isenções fiscais.
A economia moçambicana continua a ser suportada pelas actividades de exportação, dominadas por megaprojectos de capital intensivo, enquanto o sector privado permanece estagnado. Esta situação reflecte o difícil clima dos negócios. Os investidores nacionais são confrontados com uma série de regulamentação asfixiante, corrupção e ainda, o disfuncionamento dos monopólios públicos que determinam o aumento dos custos.
Desta feita, o relatório sublinha que sem a melhoria do ambiente de negócios o país corre o risco de esgotar os benefícios resultantes do acentuado crescimento verificado a partir do fim do conflito (1992), ao mesmo tempo que poderá perder a oportunidade de expandir a economia e reduzir a pobreza.
Entretanto, uma fonte do Ministério da Planificação e Desenvolvimento considera prematuro avaliar a redução da pobreza nos últimos anos, uma vez que está em curso a elaboração do relatório de avaliação do impacto do Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta na sua segunda edição (PARPAII).
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