domingo, novembro 10, 2013

Ministério da Defesa de Moçambique diz que agressão de militares a jornalistas deveu-se a “falta de credencial”

O Ministério da Defesa de Moçambique (MDN) justificou hoje com a "falta de credenciais" a agressão, na quinta-feira, de militares a dois jornalistas do canal TIM, que cobriam confrontos entre exército e população, nos arredores de Maputo.

O incidente ocorreu no bairro de Mahlampsene, município da Matola, província de Maputo, na sequência de disputa de terras entre a população e os militares que se encontravam no local.
Os jornalistas da TIM Alexandre Rosa e Cláudio Timana foram agredido por militares, tendo o primeiro ficado gravemente ferido.
Um comunicado de imprensa do MDN, citado hoje pela Agência de Informação de Moçambique (AIM), acusa um grupo de populares de ter "invadido a área de Servidão Militar da Escola de Comunicações das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) no dia 6 de novembro", alegando ter direito de uso e aproveitamento de terra naquele quartel.
O mesmo grupo iniciou a construção de habitações no local, segundo o documento.
"Perante a situação, o Comando da Unidade embargou as obras e mandou recolher o material de construção", diz o MDN.
"Entretanto, a população em causa, não satisfeita com a posição das FADM, decidiu recorrer a manifestação violenta, usando objetos contundentes para agredir os militares em guarnição, pelo que os militares tiveram que recorrer ao uso da força para impedir a invasão do quartel pelos populares", indica o comunicado.
O comunicado refere ainda que a equipa da TIM, convidada para o local pelos populares, "foi impedida de fazer cobertura por falta de credencial, tratando-se de uma unidade militar".
De acordo com a fonte, no dia seguinte, 07 de novembro, o mesmo grupo de populares, constituído por cerca de 200 pessoas, voltou a "criar distúrbios" no recinto do quartel e, mais uma vez, "os militares dispersaram os manifestantes". E, à semelhança do dia anterior, a equipa da TIM fez-se ao local e "voltou a fazer filmagens sem estar credenciada para o efeito".
O MDN refere que os militares proibiram a realização de filmagens no interior da zona de servidão militar e, "face à resistência", a situação saiu do controlo de guarnição do quartel, tendo culminado com atos de violência física entre os populares, militares e a equipa da TIM".
O comunicado indica que o Estado-Maior General das FADM criou uma comissão de inquérito para apurar a veracidade dos factos ocorridos "de forma a permitir a tomada de medidas convenientes".
Fonte: LUSA - 10.11.2013

3 comentários:

Anónimo disse...

Afinal, pq é que os militares das FADM por onde passam só criam desgraca p as populacoes? Nas cidades violam, roubam. Isto è quem tem a sua residencia perto desses homens armados esta sujeito a sevicias. Depois dizem q tao p defender o povo. Mentira! Tudo cambada de marginais. Vejam o p ta acontecendo no centro do pais. Por onde esses marginais passam a populacao poem-se em fuga porque ja sabe o que lhes espera. (pilhagem)

Anónimo disse...

Bando de incopetentes, marginais, ladroes da primeira, o pior de tudo analfabetos. Esse comportamento revela cobardia desses desgracados que so estao a espera do dia para irem morrer em muxugue, devia ma ze serem eles. A defeder os cidadao dos. Malfeitores mas e tudo contrario.

Anónimo disse...


Estamos a beira de um abismo, o sentido de estado esta seendo colocado em causa. Irmaos nao conheco a situacao real do teria acontecido mas pode estar haver um aproveitamento da parte dos populares dada a frequesa e inoperancia do estado. Por outro lado estamos perante o re-surgimento da arrogancia militar, que no lugar de amostrar os factos a imprensa, impoem o poder da forca perdendo a razao mesmo tendo. No estado de direito, querosmilitares como o cidadao tem direitos e diveres operacuionalizados pela maquina estatal sem previlegios para uns em detemente dos outros.