O candidato do MDM a presidente do município de Chimoio, centro, privilegiou hoje o contacto pessoal para transmitir as "diferenças" na sua ação governativa, caso vença a corrida eleitoral de 20 de Novembro.
Os membros do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) percorreram longos quilómetros a pé, em várias ruas da cidade e bairros suburbanos, para assegurar que procuram "fazer mudança" na gestão municipal, sobretudo nas áreas de água, habitação, saneamento, vias de acesso, além do capital humano.
"Estamos praticamente a reforçar o que já tínhamos feito na pré-campanha, e agora estamos a mostrar a todos quanta adesão temos, quanto povo temos. Repare que não temos crianças, é gente adulta, que não é obrigada ou forçada a vir, nem é paga por nada, mas é determinada para fazer a mudança em Chimoio" disse à Lusa o candidato João Ferrão durante a marcha do partido.
O MDM, disse, mantém a proposta de melhoria de estradas, para que as ambulâncias consigam evacuar doentes de bairros anárquicos, além de dar primazia ao crescimento do capital humano, através de creches, que serão reforçados com lanche escolar para "diminuir a subnutrição em crianças".
No campo da juventude, João Ferrão prometeu "tirar muitos jovens das drogas" através de criação de associações juvenis, para oportunidades de formação e entretenimento, que inclui abertura de mais campos de futebol, parques de diversão, anfiteatros e cinemas.
"A nossa bandeira é branca e nós somos um partido de paz. Paz total, calam-se as armas e as pessoas se desenvolvem", precisou João Ferrão, em alusão à atual tensão político-militar, sobretudo no centro.
A estratégia da campanha eleitoral do MDM vai centrar-se, a partir do segundo dia, na comunicação pessoal, de "bairro em bairro, flanco a flanco, rua a rua", e não está previsto nenhum comício, pois os membros pretendem ir "onde o povo está".
O MDM, que disputa largamente em termos de material de propaganda com a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), nas ruas de Chimoio, concorre pela primeira vez na autarquia.
Fonte: LUSA – 05.11.2013
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