De acordo com o CanalMoz, um funcionário da Administração de nome Alfredo Quitsine, representado outros da administração distrital de Manica levantou uma série de acusações contra o administrador daquele distrito, José Tufula. Práticas de escravidão, amantismo usando bens do Estado para alimentar os seus caprichos e criação de campos de reeducação na sua quinta pessoal, foram acusações levantadas contra aquele governante. Ao administrador José Tufula é acusado de usar também tractores da administração na sua quinta. Estariamos na idade mediaval?
Temos aqui mais um caso para ser averiguado ou investigado não só pela Procuradoria Geral da República, mas como o caso do administrador distrital de Angoche, imediatamente pelo Governo Provincial de Manica e Ministério de Administração Estatal. Porque o caso foi apresentado ao Chefe do Estado, o resultado da investigação por estas duas instituições devia-se enviar ao PR.
Contudo, pelo número das queixas na “presidência aberta” em todas as províncias, pode ser preocupante o estilo de governação de Armando Guebuza. Será ele quem dirige directamente as províncias, os distritos, os minitérios, as direcções nacionais e provinciais das instituições públicas? Guebuza não se interroga por ser só a ele a quem apresentam os problemas locais e institucionais? Então, porquê termos governadores, ministros, directores nacionais, provinciais, etc? Em suma, é Armando Guebuza quem deve resolver os problemas locais?
Temos aqui mais um caso para ser averiguado ou investigado não só pela Procuradoria Geral da República, mas como o caso do administrador distrital de Angoche, imediatamente pelo Governo Provincial de Manica e Ministério de Administração Estatal. Porque o caso foi apresentado ao Chefe do Estado, o resultado da investigação por estas duas instituições devia-se enviar ao PR.
Contudo, pelo número das queixas na “presidência aberta” em todas as províncias, pode ser preocupante o estilo de governação de Armando Guebuza. Será ele quem dirige directamente as províncias, os distritos, os minitérios, as direcções nacionais e provinciais das instituições públicas? Guebuza não se interroga por ser só a ele a quem apresentam os problemas locais e institucionais? Então, porquê termos governadores, ministros, directores nacionais, provinciais, etc? Em suma, é Armando Guebuza quem deve resolver os problemas locais?
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8 comentários:
Reflectindo
Os problemas da governação de guebuza são vários e as presidências abertas procuram aproximar mais o presidente desses problemas e buscar soluções. Evidentemente que nem todos os problemas estão resolvidos, mas passos significativos foram dados.
Xana
Reflectindo
Já agora. Preocupa-me o teu silêncio em relação a "demissão" de Geraldo Carvalho de Porta-voz do MDM. Há quem diga que Carvalho constituia um empecilho à governação de Daviz porque já estava a tentar ofuscar o brilho do Daviz, uma vez que o Presidente do Município da Beira está a acumular faltas, mais preocupado com a afirmação da sua imagem a nivel nacional.
Estive recentemente na Beira e senti que as coisas estão a mudar (para pior) em termos de saneamento do meio, salubridade, manutenção de vias, gestão de resíduos solidos, etc.
Xana
Voz/Xana
Obrigado, pelo comentário a respeito do tema, pois o outro não tem lugar nesta postagem.
Contudo, no teu comentário não reflectiste comigo tentando responder as minhas perguntas ou fazendo algumas sugestões quanto à forma de resolucão dos problemas. Veja que introduzi com algumas propostas para investigacão.
O que coloco é se Guebuza não se preocupa que seja a ele que se apresenta este tipo de problemas quando há governadores, ministros, directores nacionais, provinciais, etc.
Reflectindo
O Presidente dá a oportunidade de as pessoas se comunicarem com ele. Isso não significa que os Governadores e Administradores não o façam. Evidentemente que o fazem, mas sabe meu caro, as preocupações das pessoas não se esgotam. Ademais quando as preocupações são apresentadas ao presidente guebuza, ele encaminha para os seus colegas de trabalho na busca de soluções.
veja http://vozdarevolucao.blogspot.com um post ainda na insistencia sobre a governação de Daviz
Xana
Xana
Estou a dizer que não estás a fazer nenhuma reflexão em relacão ao assunto. Nem sei porquê o esquivas e no pior este assunto te chama atencão, mas o queres varrer para debaixo dos tapetes. Como não sou preguicoso, até já comecei a ver a pertinência dos questionamentos e propostas de Elísio Macamo ver aqui e aqui.
Ora, para mim Armando Guebuza tinha que questionar quanto ao tempo todo que o administrador ficou fazendo o que fazia sem que os seus superiores imediatos tivessem informacão ou tomassem medidas.
Não estou aqui a discutir o facto da populacão apresentar os problemas, mas o facto da existência dos tais problemas. Podemos analisar até os méritos que fizeram nomear a esse tipo pessoas a administradores.
Espero que vais ler os links que te propus.
Reflectindo
eu acredito que Guebuza questiona o tempo que o Administrador fica fazendo o que faz sem que os seus superiores hierárquicos soubessem ou tomassem medidas.
Só que temos dificuldades em assumir que as visitas aos Distritos não se resumem em comícios populares. esses questionamentos ocorrem em locais apropriados e momentos apropriados (nao televisionados).
Medidas são tomadas, mas não imediatamente. É preciso acompanhar o progresso das presidencias abertas atentamente.
Os problemas eistem em toda a parte, quando não ha problemas então não há governação. Não vale a pena analisar os meritos da nomeação dos administradores. As pessoas nomeam administradores, vereadores, etc por confiança política/técnica. Ninguem nomea ninguem para cometer irregularidades.
Xana
Xana
1. Quais são esses locais e momentos apropriados? Quando as “medidas que se tomam” não são conhecidas pelas vias de órgãos de informação como é que o governo nos garante que toma medidas? Como podemos avaliá-lo?
Ao administrador de Angoche foi tomada uma medida e eu congratulei com escrevi nesta postagem, mas para saber que foi tomada alguma medida pelo menos a ele, foi pelos órgãos de informação. Digo pelo menos a ele porque sei a queixa ao Presidente da República não apenas contra o administrador, por um lado. Por outro, foi como se José Carlos Amade se subordinava directamente a Armando Guebuza. Vais me dizer que o caso Zauria Adamo já foi tratado em local e momento próprio. Talvez com a promoção de um dos infractores a director provincial no lugar do falecido Albino Adamugi.
2. Se deres a tua opinião sobre as nomeações respeitarei menos se disseres que não vale a pena analisar os méritos dessas nomeações. Primeiro, precisamos de uma análise e debate sobre se realmente a confiança política para figuras que em primeiro lugar deviam despir a sua cor partidária é necessária. O problema dessa confiança partidária pode ser a partir de partidarizar a coisa pública como temos notado. A minha preocupação é precisamente à confiança técnica, a técnia de governação e, eu pergunto-me se José Tufula a possue.
3. Concordo contigo que ninguém nomea alguém para cometer irreguridades, porém, o importante é saber o que é irregularidade. Eu duvido quanto às qualidades de muitos administradores. Parece-me que muitos alcançam o posto por via proteccionismo (em si uma irregularidade) e é o que confiam quando violam as regras de governação num Estado de Direito Democrático.
Reflectindo
Se analisares bem o teu post irás notar que estás a concordar com o que eu digo, apenas buscas alguns casos isolados para justificar os teus argumentos.
Mas voltando ao teu título do post, a governação de Guebuza se formos a analisar despidos das nossas cores partidárias foi virada para os problemas locais, principalmente ao nível distrital. Guebuza tem nota positiva, obviamente que não tem nota máxima.
Xana
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