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Segundo Oldemiro Baloi, em África vão poder votar para as quartas eleições gerais do país os moçambicanos residentes na África do Sul, Suazilândia, Tanzânia, Zimbabué, Zâmbia, Malaui e Quénia.
Na Europa, terão a possibilidade de votar as comunidades de moçambicanos residentes em Portugal e na Alemanha, apontou o ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros, em declarações ao canal público Rádio Moçambique.
“O critério fundamental para a escolha dos países onde haverá votação é o do maior número de emigrantes residentes nesses territórios. Tem de ser possível recensear pelo menos 100 eleitores numa mesa”, referiu Oldemiro Baloi.
Por outro lado, pesou para a opção pelos nove países a limitação de recursos financeiros por parte do Estado moçambicano, insuficiência que “constitui uma questão real e séria”, acrescentou o ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros.
Oldemiro Baloi enfatizou o aumento paulatino do número de países onde a diáspora moçambicana pode votar, perspectivando a consolidação dessa tendência no futuro.
“Seguimos a lógica do gradualismo, permitindo que mais moçambicanos no estrangeiro participem nos processos eleitorais do seu país”, referiu.
Oficialmente, nunca houve um recenseamento geral dos moçambicanos residentes no estrangeiro, mas acredita-se que a maioria dos emigrantes vive na África Austral, principalmente na África do Sul, o país africano mais forte economicamente.
Fonte: O País online
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