Líderes de cinco partidos coligados a Renamo protestaram contra a recente destituição unilateral da deputada Maria Moreno do cargo de chefe da bancada parlamentar da Renamo-União Eleitoral (RUE).
Em carta endereçada ao Presidente da Assembleia da Republica (AR), o Parlamento moçambicano, Eduardo Mulémbwè, a que a AIM teve acesso, os cinco partidos apelam para a recondução de Moreno ao cargo enquanto não for dissolvida a coligação RUE.
Eles fundamentam o seu posicionamento indicando que a decisão foi tomada apenas pela Renamo e não pela coligação.
A demissão de Moreno foi tomada pela Comissão Politica da Renamo, num encontro realizado na cidade nortenha de Nampula, nos princípios do presente mês de Marco.
A Renamo, de Afonso Dhlakama, não teria gostado das ligações entre Moreno e o Edil da Cidade da Beira, Daviz Simango, este que foi expulso da Renamo em Setembro passado.
Moreno teria deixado a Renamo raivosa quando esta decidiu assistir a conferência constitutiva de um novo partido político liderado por Daviz Simango, o Movimento Democrático de Mocambique (MDM).
A liderança da AR aceitou o pedido de destituição de Moreno da chefia da bancada da RUE, pois tudo indicava que o mesmo era consensual a nível da coligação, o que agora esta sendo contrariado.
Os cinco líderes dos partidos coligados a Renamo que assinaram a carta de protesto são Manecas Daniel, vice-presidente da RUE e presidente do Partido da Renovação Democrática (PRD); Lutero Simango, irmão de Daviz Simango, e presidente do Partido da Convenção Nacional (PCN); Máximo Dias, Secretário-Geral do Movimento Nacionalista de Mocambique (MONAMO); Kalid Sidat, presidente da Aliança Independente de Moçambique (ALIMO); e Mariano Purdina, presidente da Frente Democrática Unida (UDF).
”A Renamo, só por si, destituiu a chefe da bancada sem ouvir os partidos coligados, indicando para o seu lugar um novo chefe, também sem consultar os partidos coligados. Esta decisão deve também ser considerada nula e sem nenhum efeito como rezam os estatutos da Renamo-União”, sublinha a carta a que a AIM teve acesso.
Enquanto isso, o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, afirma que a Renamo tem o direito de nomear e demitir na liderança na coligação, porque Afonso Dhlakama é o presidente da coligação e a Renamo também detém a posição de secretário-geral.
Quando em 2005 Dhlakama nomeou Maria Moreno para o cargo de chefe da bancada, os cinco partidos foram informados, o que desta vez (da demissao) não aconteceu, muito menos serem consultados.
Entretanto, os partidos coligados a Renamo solicitaram já uma conferência nacional para discutir o futuro da coligação. Mazanga confirmou a recepção do pedido, mas indicou que uma tal conferência só poderá ocorrer se Dhlakama encontrar espaço na sua carregada agenda.
A Renamo deu sinais de não estar mais interessada na coligação quando concorreu sozinha nas eleições municipais de 19 de Novembro passado, nas quais perdeu em todas as 43 autarquias, incluindo as cinco que detinha anteriormente.
Retirado do País online
Em carta endereçada ao Presidente da Assembleia da Republica (AR), o Parlamento moçambicano, Eduardo Mulémbwè, a que a AIM teve acesso, os cinco partidos apelam para a recondução de Moreno ao cargo enquanto não for dissolvida a coligação RUE.
Eles fundamentam o seu posicionamento indicando que a decisão foi tomada apenas pela Renamo e não pela coligação.
A demissão de Moreno foi tomada pela Comissão Politica da Renamo, num encontro realizado na cidade nortenha de Nampula, nos princípios do presente mês de Marco.
A Renamo, de Afonso Dhlakama, não teria gostado das ligações entre Moreno e o Edil da Cidade da Beira, Daviz Simango, este que foi expulso da Renamo em Setembro passado.
Moreno teria deixado a Renamo raivosa quando esta decidiu assistir a conferência constitutiva de um novo partido político liderado por Daviz Simango, o Movimento Democrático de Mocambique (MDM).
A liderança da AR aceitou o pedido de destituição de Moreno da chefia da bancada da RUE, pois tudo indicava que o mesmo era consensual a nível da coligação, o que agora esta sendo contrariado.
Os cinco líderes dos partidos coligados a Renamo que assinaram a carta de protesto são Manecas Daniel, vice-presidente da RUE e presidente do Partido da Renovação Democrática (PRD); Lutero Simango, irmão de Daviz Simango, e presidente do Partido da Convenção Nacional (PCN); Máximo Dias, Secretário-Geral do Movimento Nacionalista de Mocambique (MONAMO); Kalid Sidat, presidente da Aliança Independente de Moçambique (ALIMO); e Mariano Purdina, presidente da Frente Democrática Unida (UDF).
”A Renamo, só por si, destituiu a chefe da bancada sem ouvir os partidos coligados, indicando para o seu lugar um novo chefe, também sem consultar os partidos coligados. Esta decisão deve também ser considerada nula e sem nenhum efeito como rezam os estatutos da Renamo-União”, sublinha a carta a que a AIM teve acesso.
Enquanto isso, o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, afirma que a Renamo tem o direito de nomear e demitir na liderança na coligação, porque Afonso Dhlakama é o presidente da coligação e a Renamo também detém a posição de secretário-geral.
Quando em 2005 Dhlakama nomeou Maria Moreno para o cargo de chefe da bancada, os cinco partidos foram informados, o que desta vez (da demissao) não aconteceu, muito menos serem consultados.
Entretanto, os partidos coligados a Renamo solicitaram já uma conferência nacional para discutir o futuro da coligação. Mazanga confirmou a recepção do pedido, mas indicou que uma tal conferência só poderá ocorrer se Dhlakama encontrar espaço na sua carregada agenda.
A Renamo deu sinais de não estar mais interessada na coligação quando concorreu sozinha nas eleições municipais de 19 de Novembro passado, nas quais perdeu em todas as 43 autarquias, incluindo as cinco que detinha anteriormente.
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