Coisificação construitiva ou destruitiva?
Com a candidatura independente de Daviz Simango e a fundação do Movimento Democrático Moçambicano, MDM, estão nos ajudar o conteúdo dos discursos anteriormente dissiminados nesta pérola do indico. São discursos que vinham se dando desde os anos sessenta se não for antes.
O comentador que nesta postagem aqui assinou por Orlando Jaime (Atropólogo), mas que na verdade é o mesmo Nuno Amorim que também já alguma vez assinou por Fernando Machava, alerta-nos mais uma vez sobre a história da Frelimo. Não estou contra ao que o seu olhar alcança, antes pelo contrário, ele ajudou-me a reflectir muito mais do que eu tinha alcançado.
Será que Agostinho Ossure e Ismael Mussá seguiram com o Daviz, Presidente do MDM na sua digressão à Europa por serem ndaus e naturais de Búzi? É bem possível, mas eu pouco acredito nisso, mas se isso for, sinto-me feliz porque no meu encontro com a delgação falei sobre a necessidade de uma visão nacional e a recção foi muito positiva. Sobre o que é uma visão nacional, não algo difícil num partido que se orienta por um Moçambique para todos.
Porém, a insistência do Nuno Amorim ou Fernando Machado, aliás Orlando Jaime (Antropólogo), obrigou-me a reflectir muito mais sobre o estágio do MDM. Nuno Amorim começou por me perguntar sobre a base da distribuição do número dos membros do Conselho Nacional por províncias, pelo facto de a província de Sofala ter igual número (10) de membros como as províncias mais populosas de Nampula e Zambézia. Em si, a pergunta é boa, embora ela seja problemática.
Para eu não ser complicado, não lancei muitas perguntas que também cabem no raciocínio do Nuno. É claro que em Moçambique já fizemos tanto e reconhecemos o direito igual entre as mulheres e homens, mas porquê não temos ainda mais de 50 % de mulheres da Assembleia da República? Reflexão chama-se!
A segunda pergunta podia ser do porquê os macuas-lomwés não governam em Moçambique atendendo que é o maior grupo étnico em Moçambique?. Se alguém quiser complicar a mim, sim se alguém achar-me complicado e perigoso, perguntar-me-á sobre o que significa governar. Aliás, isso de ignorar-se o provocador, tem sido hábito em certos debates. Quem provocou a reflexão aqui é Nuno Amorim, aliás Orlando Jaime (Antropólogo). É a ele que tento dar resposta.
A terceira pergunta podia ser sobre as composições dos governos pois independência. Afinal como têm sido num país que clama a unidade nacional? Sem racialização e etnização podemos reflectir sobre porque o primeiro foi composto como era? Não estou aqui a concluir que não havia alternativa ao que se deu em 1975.
Com a candidatura independente de Daviz Simango e a fundação do Movimento Democrático Moçambicano, MDM, estão nos ajudar o conteúdo dos discursos anteriormente dissiminados nesta pérola do indico. São discursos que vinham se dando desde os anos sessenta se não for antes.
O comentador que nesta postagem aqui assinou por Orlando Jaime (Atropólogo), mas que na verdade é o mesmo Nuno Amorim que também já alguma vez assinou por Fernando Machava, alerta-nos mais uma vez sobre a história da Frelimo. Não estou contra ao que o seu olhar alcança, antes pelo contrário, ele ajudou-me a reflectir muito mais do que eu tinha alcançado.
Será que Agostinho Ossure e Ismael Mussá seguiram com o Daviz, Presidente do MDM na sua digressão à Europa por serem ndaus e naturais de Búzi? É bem possível, mas eu pouco acredito nisso, mas se isso for, sinto-me feliz porque no meu encontro com a delgação falei sobre a necessidade de uma visão nacional e a recção foi muito positiva. Sobre o que é uma visão nacional, não algo difícil num partido que se orienta por um Moçambique para todos.
Porém, a insistência do Nuno Amorim ou Fernando Machado, aliás Orlando Jaime (Antropólogo), obrigou-me a reflectir muito mais sobre o estágio do MDM. Nuno Amorim começou por me perguntar sobre a base da distribuição do número dos membros do Conselho Nacional por províncias, pelo facto de a província de Sofala ter igual número (10) de membros como as províncias mais populosas de Nampula e Zambézia. Em si, a pergunta é boa, embora ela seja problemática.
Para eu não ser complicado, não lancei muitas perguntas que também cabem no raciocínio do Nuno. É claro que em Moçambique já fizemos tanto e reconhecemos o direito igual entre as mulheres e homens, mas porquê não temos ainda mais de 50 % de mulheres da Assembleia da República? Reflexão chama-se!
A segunda pergunta podia ser do porquê os macuas-lomwés não governam em Moçambique atendendo que é o maior grupo étnico em Moçambique?. Se alguém quiser complicar a mim, sim se alguém achar-me complicado e perigoso, perguntar-me-á sobre o que significa governar. Aliás, isso de ignorar-se o provocador, tem sido hábito em certos debates. Quem provocou a reflexão aqui é Nuno Amorim, aliás Orlando Jaime (Antropólogo). É a ele que tento dar resposta.
A terceira pergunta podia ser sobre as composições dos governos pois independência. Afinal como têm sido num país que clama a unidade nacional? Sem racialização e etnização podemos reflectir sobre porque o primeiro foi composto como era? Não estou aqui a concluir que não havia alternativa ao que se deu em 1975.
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