Coisificação construitiva ou destruitiva?
Optei por colocar o MDM na oposição à Frelimo, partido do Nuno Amorim, aliás do antropólogo Orlando Jaime. É na confiança que o Orlando Jaime teria partido dos princípios do seu próprio partido (Frelimo) para desqualificar os outros. A Nuno/Orlando, perguntei sobre toda a quotização no partido Frelimo, embora essa não seja a desculpa para o MDM. Que o Nuno/Orlando corrija-me partindo da perfeição da Frelimo. A mim, não me dei ainda ao trabalho para estudar a naturalidade e etnia dos membros da Comissão Política e do Comité Central da Frelimo. Não sei ainda se na Frelimo há alguma regra a respeito da representatividade para a eleição de membros do Comité Central e Comissão Política. É bem possível que exista, mas essa o Nuno não revelou.
A minha verdadeira reflexão sobre o que Nuno/Orlando coloca é segundo o meu ponto de vista, sobre a condição em que se forma(ra)m os partidos políticos em Moçambique. Portanto, uma pergunta chave seria se era possível que se fundasse um partido que a partida seria 100% inclusivo. Isso penso ser o ideal de qualquer partido que pretenda ser nacional em Moçambique, porém, as barreiras são altíssimas do que muitos de nós pensamos. Embora 100 membros em cada uma das províncias pareça pouco, é na verdade difícil para um patido sem melhor publicidade em atingir essa meta. Pessoalmente, embora sem prova, duvido se todos os partidos que se formam conseguem no mínimo 100 membros em cada província.
O MDM, o recente partido, conseguiu a nível nacional perto de 300 000 assinaturas e isso foi graças à revolução 28 de Agosto, na Beira e à visibilidade de Daviz Simango. Os dois factores, ambos com epicentro na Beira, passaram a ser bem conhecidos a nível nacional e internacional. Porém, há que sublinhar que uma parte do potencial de apoio ao MDM tem ainda dificuldades de dar a cara. As razões são bem conhecidas. Umas é com base na lei, nomeadamente ao que diz respeito os deputados da Assembleia da República. Os que dão a cara agora, são os que não têm nada a perder nem o MDM perde por isso.
O outro partido que não duvido ter conseguido o mínimo de 100 membros em todas as províncias é o PDD, pois este fundou-se com apoio de dissendentes da Renamo e foi precedido por uma organização não governamental, o IPADE. Mas mais uma vez ainda não fui analisar a naturalidade e etnias dos membros da Comissão Política e Conselho Nacional do PDD.
Chamo atenção a muitos para analisar com profundidade a questão inclusão vs exclusão dos movimentos nacionalistas UNAMI, UDENAMO e UDENAMO, a Frelimo como frente e movimento de guerrilha, a Renamo como movimento de guerrilha. Na minha opinião, só a Frelimo como frente teve a facilidade de partir de todo Moçambique porque foi resultado de união de três movimentos. O terreno estava preparado, mas se ela capitalizou isso ou não, essa é uma outra questão.
P.S: No próximo e último número da série concentro-me na questão do MDM, tentando interpretando a presença massiva da província de Sofala no MDM.
Optei por colocar o MDM na oposição à Frelimo, partido do Nuno Amorim, aliás do antropólogo Orlando Jaime. É na confiança que o Orlando Jaime teria partido dos princípios do seu próprio partido (Frelimo) para desqualificar os outros. A Nuno/Orlando, perguntei sobre toda a quotização no partido Frelimo, embora essa não seja a desculpa para o MDM. Que o Nuno/Orlando corrija-me partindo da perfeição da Frelimo. A mim, não me dei ainda ao trabalho para estudar a naturalidade e etnia dos membros da Comissão Política e do Comité Central da Frelimo. Não sei ainda se na Frelimo há alguma regra a respeito da representatividade para a eleição de membros do Comité Central e Comissão Política. É bem possível que exista, mas essa o Nuno não revelou.
A minha verdadeira reflexão sobre o que Nuno/Orlando coloca é segundo o meu ponto de vista, sobre a condição em que se forma(ra)m os partidos políticos em Moçambique. Portanto, uma pergunta chave seria se era possível que se fundasse um partido que a partida seria 100% inclusivo. Isso penso ser o ideal de qualquer partido que pretenda ser nacional em Moçambique, porém, as barreiras são altíssimas do que muitos de nós pensamos. Embora 100 membros em cada uma das províncias pareça pouco, é na verdade difícil para um patido sem melhor publicidade em atingir essa meta. Pessoalmente, embora sem prova, duvido se todos os partidos que se formam conseguem no mínimo 100 membros em cada província.
O MDM, o recente partido, conseguiu a nível nacional perto de 300 000 assinaturas e isso foi graças à revolução 28 de Agosto, na Beira e à visibilidade de Daviz Simango. Os dois factores, ambos com epicentro na Beira, passaram a ser bem conhecidos a nível nacional e internacional. Porém, há que sublinhar que uma parte do potencial de apoio ao MDM tem ainda dificuldades de dar a cara. As razões são bem conhecidas. Umas é com base na lei, nomeadamente ao que diz respeito os deputados da Assembleia da República. Os que dão a cara agora, são os que não têm nada a perder nem o MDM perde por isso.
O outro partido que não duvido ter conseguido o mínimo de 100 membros em todas as províncias é o PDD, pois este fundou-se com apoio de dissendentes da Renamo e foi precedido por uma organização não governamental, o IPADE. Mas mais uma vez ainda não fui analisar a naturalidade e etnias dos membros da Comissão Política e Conselho Nacional do PDD.
Chamo atenção a muitos para analisar com profundidade a questão inclusão vs exclusão dos movimentos nacionalistas UNAMI, UDENAMO e UDENAMO, a Frelimo como frente e movimento de guerrilha, a Renamo como movimento de guerrilha. Na minha opinião, só a Frelimo como frente teve a facilidade de partir de todo Moçambique porque foi resultado de união de três movimentos. O terreno estava preparado, mas se ela capitalizou isso ou não, essa é uma outra questão.
P.S: No próximo e último número da série concentro-me na questão do MDM, tentando interpretando a presença massiva da província de Sofala no MDM.
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