“Temos na Assembleia da República o círculo da Europa, temos este ano eleições e vamos também ao encontro dos candidatos do MDM para concorrerem pelo círculo da Europa às próximas eleições legislativas” – presidente do «Movimento Democrático Moçambicano» Em entrevista exclusiva ao «Canal de Moçambique» Daviz Simango explica porque ele e o MDM vão concorrer às eleições presidenciais e legislativas deste ano
Maputo (Canal de Moçambique) – O almoço organizado pelos moçambicanos na diáspora com o propósito de homenagear em Lisboa o presidente do recém criado MDM – Movimento Democrático Moçambicano, teve de ser ontem adiado por Daviz Simango e os seus dois acompanhantes, os deputados da Bancada Parlamentar da Renamo-União Eleitoral Ismael Mussa e Agostinho Ussore, que viajam “a titulo particular”, terem ficado retidos em Maputo no sábado devido a uma avaria grossa num avião da companhia aérea portuguesa TAP que só ontem partiu com destino à capital lusa.
O presidente do Conselho Municipal da Beira, engenheiro Daviz Simango, momentos antes do embarque para Lisboa assegurou ao «Canal de Moçambique» que no regresso do último destino périplo que o levará a ele e à sua comitiva a vários países, designadamente nórdicos, vai voltar a Lisboa e o encontro com os moçambicanos e luso-moçambicanos em Lisboa vai realizar-se. Apontou para o fim do corrente mês, na capital portuguesa, “no sábado dia 28”.
Daviz Simango, que agora é simultaneamente presidente do Município da Beira e presidente do MDM explicou ao «Canal de Moçambique» o propósito desta deslocação: “O Movimento Democrático de Moçambique acaba de nascer na cidade da Beira, a 7 de Março. Dentro do programa de actuação política fomos instruídos para lançar o MDM pela Europa para fazermos chegar ao conhecimento da diáspora moçambicana e futuros parceiros, organizações políticas, organizações não governamentais e outras instituições, os nossos grandes objectivos. Temos na Assembleia da República o círculo da Europa, temos este ano eleições e vamos também ao encontro dos candidatos do MDM para concorrerem pelo círculo da Europa às próximas eleições legislativas”.
Nesta digressão o presidente do MDM e do Município da Beira anunciou que visitará Portugal, Bélgica, Comissão Europeia, Países Baixos, Suécia e Alemanha, a convite de várias entidades. “Voltamos a Lisboa e a 28 deste mês teremos então o almoço com os moçambicanos residentes em Portugal, na diáspora, e outros nossos amigos”.
“Queremos encontrar os nossos candidatos para concorrerem para o círculo da Europa na Assembleia da República. Em Berlim e Amesterdão também haverá almoços com os moçambicanos ai residentes”, anunciou ainda o candidato do MDM à próximas eleições presidenciais, com data ainda por marcar mas que deverão, por força da Constituição realizar-se ainda este ano.
O MDM e os ditos “saudosistas”
«Canal de Moçambique? - Já se ouvem vozes, principalmente dos círculos do partido Frelimo, a acusar que o almoço, o encontro com os moçambicanos na diáspora, em Lisboa, “é um encontro com os saudosistas do passado”. O que tem a dizer sobre isso?
Daviz Simango, presidente do MDM - “A Constituição de Moçambique está clara. Permite que os moçambicanos residentes no exterior, quer na Europa quer em África possam votar e ser eleitos para a Assembleia da República e o MDM quer fazer uso dessa abertura democrática consagrada na Constituição da República e valorizar esses nossos compatriotas.”
«Canal de Moçambique» - Outra questão: há também vozes que criticam o facto do presidente do MDM estar a começar por visitar o estrangeiro antes de começar pelas províncias. Como responde a isso?
Daviz Simango - “Conseguimos esta oportunidade há uma semana e pouco. Eu tenho de ir a vários países na minha qualidade de presidente do Conselho Municipal da Beira e aproveito o meu tempo para trabalhar o máximo possível. Já nesta terça feira vou assinar um acordo de geminação com a Cidade de Sintra. Para além disso vamos assinar um acordo com a câmara de Santa Maria da Fé. Na Alemanha temos um grupo de jovens que tem apoiado muito a Beira e vamos visita-los. No final do mês tenho uma reunião dos municípios em Lisboa, a 26 e 27. Vamos encontrar com o Parlamento Europeu, e vamos encontrar com a AWEPA.”
Ainda é cedo para Daviz Simango concorrer à Presidência da República?
«Canal de Moçambique» - Dizem que é cedo para o presidente do MDM concorrer à Presidência da República. É mesmo cedo?
Daviz Simango - O MDM é um movimento, é um partido politico dentro dos termos que a Constituição da República nos oferece e é nessa base que vamos actuar. Se nos compararmos com uma equipa de futebol recém constituída é a mesma coisa que estarem a dizer a essa equipa para não jogar futebol. Porque será? Só se chama equipa àquela que participa no campeonato. O MDM já passou a existir para participar no campeonato. O MDM só será um partido politico sólido se participar no campeonato nacional que neste caso são as eleições”.
«Canal de Moçambique» - Porque tanto “medo” de certos observadores que o MDM e o eng.º Daviz Simango participem? Será porque gostam muito de si e do MDM e têm medo do que vos possa acontecer de mal, ou estão mesmo com medo de si e do MDM, do que possa ser a surpresa dos vossos resultados eleitorais?
Daviz Simango - A experiência mostra que quando um adversário entra em campo com possibilidade de vencer um campeão é lógico que o campeão comece a tentar desvalorizar o novo adversário e comece com estas coisas, do género de dizer que não deve jogar e outras coisas mais. Mas o MDM vai a jogo seguramente para disputar com tudo e com todos”.
Expulsão de Raul Domingos e PDD
Canal de Moçambique - Porque é que quando foi da expulsão de Raul Domingos da Renamo e da criação do PDD os mesmos observadores diziam que Raul Domingos e o PDD deveriam organizar-se rápido para entrar nas eleições e agora se ouve esses mesmos observadores dizerem o contrário?
Daviz Simango - Porque todo o mundo sabe, e os moçambicanos sobretudo sabem que nós somos suficientemente fortes porque fazemos o que prometemos. Essa é a grande questão! E é talvez porque nós fazemos mesmo que existe esse receio do nosso cometimento com Moçambique.
Registo oficial do MDM
«Canal de Moçambique» - O MDM já está inscrito oficialmente como partido politico? Já está legalizado no Ministério da Justiça?
Daviz Simango - Os meus assessores informaram-me hoje que esta próxima quarta-feira vão tentar dar entrada ao expediente . Está tudo organizado. Andámos à procura dos registos criminais e outros documentos e agora está tudo pronto. Tínhamos inclusivamente de deliberar, antes, o que é que o MDM vai ser e quer fazer. Já realizámos a assembleia constitutiva e neste caso estamos agora em condições de avançar porque isso já foi deliberado pelos membros do MDM. Nós somos executivos e já temos mandato para tratar do registo do movimento, do partido.
«Canal de Moçambique» - E quanto tempo vai demorar?
Daviz Simango - O mais tardar um mês, pensamos. Eventualmente mais qualquer coisa, dois meses…O que posso garantir é que quando regressarmos ao país, a nossa aparição pública vai ser no dia 13 de Abril. Vamos avançar para alguns distritos de Sofala e logo a seguir rumamos para a província de Nampula. O resto do país segue-se. Neste momento já temos um membro da Comissão Politica do MDM a caminho da província de Tete e temos outra equipa que já amanhã, segunda-feira (hoje) segue para a província de Manica. Os membros da Comissão Politica foram distribuídos por províncias e todos eles estão a trabalhar”.
A CNE e a data das eleições
«Canal de Moçambique» - Acha que a CNE vai propor a antecipação das eleições para vos impedir de se organizarem, isto é reduzir o tempo para vocês se organizarem por forma a beneficiar com isso a Frelimo? Ou o presidente da CNE não é pessoa para se meter em coisas dessas, não é pessoa para esses fretes?
Daviz Simango - Eu penso que o presidente da CNE é uma pessoa idónea, é uma pessoa com responsabilidades, mas acreditamos que possa haver qualquer eventualidade, qualquer pressão política que possa empurrar para essa hipótese. No entanto devo dizer que o MDM o que precisa é de apenas deste próximos dois meses (Abril e Maio) para se registar. O resto a gente vai fazer – vamos à frente…”
(Fernando Veloso) 2009-03-16 05:35:00
Fonte: Canal de Moçambique
Maputo (Canal de Moçambique) – O almoço organizado pelos moçambicanos na diáspora com o propósito de homenagear em Lisboa o presidente do recém criado MDM – Movimento Democrático Moçambicano, teve de ser ontem adiado por Daviz Simango e os seus dois acompanhantes, os deputados da Bancada Parlamentar da Renamo-União Eleitoral Ismael Mussa e Agostinho Ussore, que viajam “a titulo particular”, terem ficado retidos em Maputo no sábado devido a uma avaria grossa num avião da companhia aérea portuguesa TAP que só ontem partiu com destino à capital lusa.
O presidente do Conselho Municipal da Beira, engenheiro Daviz Simango, momentos antes do embarque para Lisboa assegurou ao «Canal de Moçambique» que no regresso do último destino périplo que o levará a ele e à sua comitiva a vários países, designadamente nórdicos, vai voltar a Lisboa e o encontro com os moçambicanos e luso-moçambicanos em Lisboa vai realizar-se. Apontou para o fim do corrente mês, na capital portuguesa, “no sábado dia 28”.
Daviz Simango, que agora é simultaneamente presidente do Município da Beira e presidente do MDM explicou ao «Canal de Moçambique» o propósito desta deslocação: “O Movimento Democrático de Moçambique acaba de nascer na cidade da Beira, a 7 de Março. Dentro do programa de actuação política fomos instruídos para lançar o MDM pela Europa para fazermos chegar ao conhecimento da diáspora moçambicana e futuros parceiros, organizações políticas, organizações não governamentais e outras instituições, os nossos grandes objectivos. Temos na Assembleia da República o círculo da Europa, temos este ano eleições e vamos também ao encontro dos candidatos do MDM para concorrerem pelo círculo da Europa às próximas eleições legislativas”.
Nesta digressão o presidente do MDM e do Município da Beira anunciou que visitará Portugal, Bélgica, Comissão Europeia, Países Baixos, Suécia e Alemanha, a convite de várias entidades. “Voltamos a Lisboa e a 28 deste mês teremos então o almoço com os moçambicanos residentes em Portugal, na diáspora, e outros nossos amigos”.
“Queremos encontrar os nossos candidatos para concorrerem para o círculo da Europa na Assembleia da República. Em Berlim e Amesterdão também haverá almoços com os moçambicanos ai residentes”, anunciou ainda o candidato do MDM à próximas eleições presidenciais, com data ainda por marcar mas que deverão, por força da Constituição realizar-se ainda este ano.
O MDM e os ditos “saudosistas”
«Canal de Moçambique? - Já se ouvem vozes, principalmente dos círculos do partido Frelimo, a acusar que o almoço, o encontro com os moçambicanos na diáspora, em Lisboa, “é um encontro com os saudosistas do passado”. O que tem a dizer sobre isso?
Daviz Simango, presidente do MDM - “A Constituição de Moçambique está clara. Permite que os moçambicanos residentes no exterior, quer na Europa quer em África possam votar e ser eleitos para a Assembleia da República e o MDM quer fazer uso dessa abertura democrática consagrada na Constituição da República e valorizar esses nossos compatriotas.”
«Canal de Moçambique» - Outra questão: há também vozes que criticam o facto do presidente do MDM estar a começar por visitar o estrangeiro antes de começar pelas províncias. Como responde a isso?
Daviz Simango - “Conseguimos esta oportunidade há uma semana e pouco. Eu tenho de ir a vários países na minha qualidade de presidente do Conselho Municipal da Beira e aproveito o meu tempo para trabalhar o máximo possível. Já nesta terça feira vou assinar um acordo de geminação com a Cidade de Sintra. Para além disso vamos assinar um acordo com a câmara de Santa Maria da Fé. Na Alemanha temos um grupo de jovens que tem apoiado muito a Beira e vamos visita-los. No final do mês tenho uma reunião dos municípios em Lisboa, a 26 e 27. Vamos encontrar com o Parlamento Europeu, e vamos encontrar com a AWEPA.”
Ainda é cedo para Daviz Simango concorrer à Presidência da República?
«Canal de Moçambique» - Dizem que é cedo para o presidente do MDM concorrer à Presidência da República. É mesmo cedo?
Daviz Simango - O MDM é um movimento, é um partido politico dentro dos termos que a Constituição da República nos oferece e é nessa base que vamos actuar. Se nos compararmos com uma equipa de futebol recém constituída é a mesma coisa que estarem a dizer a essa equipa para não jogar futebol. Porque será? Só se chama equipa àquela que participa no campeonato. O MDM já passou a existir para participar no campeonato. O MDM só será um partido politico sólido se participar no campeonato nacional que neste caso são as eleições”.
«Canal de Moçambique» - Porque tanto “medo” de certos observadores que o MDM e o eng.º Daviz Simango participem? Será porque gostam muito de si e do MDM e têm medo do que vos possa acontecer de mal, ou estão mesmo com medo de si e do MDM, do que possa ser a surpresa dos vossos resultados eleitorais?
Daviz Simango - A experiência mostra que quando um adversário entra em campo com possibilidade de vencer um campeão é lógico que o campeão comece a tentar desvalorizar o novo adversário e comece com estas coisas, do género de dizer que não deve jogar e outras coisas mais. Mas o MDM vai a jogo seguramente para disputar com tudo e com todos”.
Expulsão de Raul Domingos e PDD
Canal de Moçambique - Porque é que quando foi da expulsão de Raul Domingos da Renamo e da criação do PDD os mesmos observadores diziam que Raul Domingos e o PDD deveriam organizar-se rápido para entrar nas eleições e agora se ouve esses mesmos observadores dizerem o contrário?
Daviz Simango - Porque todo o mundo sabe, e os moçambicanos sobretudo sabem que nós somos suficientemente fortes porque fazemos o que prometemos. Essa é a grande questão! E é talvez porque nós fazemos mesmo que existe esse receio do nosso cometimento com Moçambique.
Registo oficial do MDM
«Canal de Moçambique» - O MDM já está inscrito oficialmente como partido politico? Já está legalizado no Ministério da Justiça?
Daviz Simango - Os meus assessores informaram-me hoje que esta próxima quarta-feira vão tentar dar entrada ao expediente . Está tudo organizado. Andámos à procura dos registos criminais e outros documentos e agora está tudo pronto. Tínhamos inclusivamente de deliberar, antes, o que é que o MDM vai ser e quer fazer. Já realizámos a assembleia constitutiva e neste caso estamos agora em condições de avançar porque isso já foi deliberado pelos membros do MDM. Nós somos executivos e já temos mandato para tratar do registo do movimento, do partido.
«Canal de Moçambique» - E quanto tempo vai demorar?
Daviz Simango - O mais tardar um mês, pensamos. Eventualmente mais qualquer coisa, dois meses…O que posso garantir é que quando regressarmos ao país, a nossa aparição pública vai ser no dia 13 de Abril. Vamos avançar para alguns distritos de Sofala e logo a seguir rumamos para a província de Nampula. O resto do país segue-se. Neste momento já temos um membro da Comissão Politica do MDM a caminho da província de Tete e temos outra equipa que já amanhã, segunda-feira (hoje) segue para a província de Manica. Os membros da Comissão Politica foram distribuídos por províncias e todos eles estão a trabalhar”.
A CNE e a data das eleições
«Canal de Moçambique» - Acha que a CNE vai propor a antecipação das eleições para vos impedir de se organizarem, isto é reduzir o tempo para vocês se organizarem por forma a beneficiar com isso a Frelimo? Ou o presidente da CNE não é pessoa para se meter em coisas dessas, não é pessoa para esses fretes?
Daviz Simango - Eu penso que o presidente da CNE é uma pessoa idónea, é uma pessoa com responsabilidades, mas acreditamos que possa haver qualquer eventualidade, qualquer pressão política que possa empurrar para essa hipótese. No entanto devo dizer que o MDM o que precisa é de apenas deste próximos dois meses (Abril e Maio) para se registar. O resto a gente vai fazer – vamos à frente…”
(Fernando Veloso) 2009-03-16 05:35:00
Fonte: Canal de Moçambique
3 comentários:
É grande o entusiasmo a volta do MDM. É importante saber como se irá inserir no panorama político nacional.
É igualmente interessante pensar e, quem sabe, conjecturar sobre que reacção, qual é a expectativa daqueles "não contentes" que fugiram de Moçambique em 1975 na época difícil, que investiram muito numa RENAMO que hoje está como está: o que representará para estes o MDM hoje que a RENAMO representava ontem? Que papel jogarão esses? Como é que pensam este país a partir de Portugal, África do Sul etc?
Esses não são actores para desprezar, mas do que 1500 camisetes que certo empresário prometeu, esses podem se desdobrar em tudo. Só espero que o façam com interesses legítimos e não de jogar todo o seu fel pelas conquistas da geração de 25/09, sobre um país que ´que se tornou independente depois de 500 anos de colonização nos quais só uns poucos (aqueles que aceitaram ser quibons: pretos por fora brancos por dentro) podem se orgulhar de ter tido educação nesse tempo. A maioria...
Pode ser que haja ainda quem queira "estrangular o país" como tentaram fazer com a saida de quadros numa, quanto a mim, tentativa vã de bloquear, parar o Estado em criação. Graças a Deus não o conseguiram. Pode ser que esses tentem isso instrumentalizando um homem integro que espero seja inteligente para saber de quem se rodeia...
JSM
Excelente entrevista! D. Simango respondeu correctamente, e sem desiludir os que apostam e acreditam nele. Temos muito trabalho pela frente. Cada um deve dar o seu contributo. Nao me sinto ameacada com a Europa/Europeus ou colonialistas, como alguns lhes chamam. O MDM so tem a ganhar com esta viagem e o contacto com a diaspora. Vou acompanhar todos os detalhes com muito entusiasmo. Maria Helena
É mesmo impressionante da forma responsável como Daviz Simango responde as questões. É também impressionante da maneira como o MDM logo a partida quer estar próximo dos mocambicanos vivendo fora. Fica explicado que o MDM está a trabalhar nas próvíncias, distritos.
Espero que haja um assessor nesta área, aliás que o responsável pela pela relacões exteriores que trabalhem bem também nesta área. Porque a diáspora é importante no desenvolvimento dum país. A exemplo está Cabo Verde e Eritreia embora este último país seja sensível a críticas da diáspora sobretudo quando feitas dentro do país.
Na Holanda os mocambicanos podem aprender com os cabo-verdianos como a diáspora pode ajudar no desenvolvimento do país.
Em Portugal, pelo que notei quando há anos fui de passeio de curta duracão, há muitos mocambicanos não integrados o que pode constituir um problema de identidade. Falando aqui de mocambicanos de todas as camadas sociais. Mocambique tem trabalhar para ajudá-los para a sua integracão na sociedade portuguesa. Isso passa um Mocambique não partidarizado, um Mocambique para todos os mocambicanos.
Enviar um comentário