Novo secretariado provincial da Frelimo em Sofala, “interino”, veio todo de Maputo e integra a elite da elite. • Vários os em funções partidárias tentam resolver a grave crise que se instalou na Frelimo na província de Sofala
Beira (Canal de Moçambique) – O membro da Comissão Política e chefe da Brigada Central que se encontra desde há dias na Beira para varrer as estruturas locais do Partido Frelimo, Alberto Chipande, ocupa agora o cargo de 1.º secretário do Comité Provincial de Sofala. José Pacheco, também membro da CP, e simultaneamente ministro do Interior, ocupa o cargo de secretário para Organização e Formação de Quadros. Rafik Sidat (membro do Comité Central, um dos proprietários da Tipografia Académica e figura ligada à administração do Diário de Moçambique que se publica na Beira) é o secretário para Administração e Finanças. Edson Macuácua, que ocupa o mesmo cargo a nível central é o secretário para Mobilização e Propaganda em Sofala, por acumulação. Aiuba Cuareneia, ministro do Plano e Desenvolvimento, e Lucas Chomera, ministro da Administração Estatal, são, respectivamente, secretário para Angariação de Meios e Fundos Autárquicos e secretário de Verificação.
O novo secretariado da Frelimo em Sofala que foi anteontem empossado. Funcionará até às eleições internas que elegerão o futuro secretariado. As referidas eleições ainda não tem data anunciada. Fontes do Partido dizem-nos apenas que serão realizadas “brevemente”.
Nas hostes do “partidão” na Beira, com o evoluir da situação ganha forma a ideia de que em Maputo, na Frelimo, há quem já não consiga dissimular a ânsia de controlar a cidade capital de Sofala e isso está a gerar um grande mal estar localmente. Tal percepção deriva do facto da comissão de alto nível ter aqui vindo para derrubar quem dava forma às principais estruturas na província de Sofala e na cidade da Beira. Tudo, alega-se à boca cheia, porque a derrota eleitoral de Lourenço Bulha imposta por Daviz Simango nas eleições autárquicas de Novembro de 2008, levou a que a Comissão Política (CP) do Partido Frelimo, “reunida recentemente na Namaacha, em sessão especialmente convocada para o efeito – a 23.ª Sessão Extraordinária da Comissão Política – decidiu a cessação de funções do Secretariado Provincial do Partido em Sofala e indicação de quadros da capital do País para “interinamente” os renderem nos postos.
Tal movimentação está a pôr os militantes do partido em polvorosa e a indignação entre é grande.
O secretariado cessante era chefiado por Lourenço Bulha (1.º secretário provincial de Sofala), Chakil Aboobakar (secretário para Organização e Formação de Quadros), Zandamela Juga (secretário para a Mobilização e Propaganda), Tomás Loiane (secretario para Administração e Finanças), Maria Benardete Roque (secretária para Angariação de Meios e Fundos Autárquicas), António Govanhica (secretário para Verificação).
A demissão compulsiva imposta pela brigada que veio de Maputo foi extensiva ao secretariado da cidade da Beira, que era chefiado por Manuel Couziminho (1.º secretário da cidade da Beira). (Adelino Timóteo)
Fonte: Canal de Mocambique
Beira (Canal de Moçambique) – O membro da Comissão Política e chefe da Brigada Central que se encontra desde há dias na Beira para varrer as estruturas locais do Partido Frelimo, Alberto Chipande, ocupa agora o cargo de 1.º secretário do Comité Provincial de Sofala. José Pacheco, também membro da CP, e simultaneamente ministro do Interior, ocupa o cargo de secretário para Organização e Formação de Quadros. Rafik Sidat (membro do Comité Central, um dos proprietários da Tipografia Académica e figura ligada à administração do Diário de Moçambique que se publica na Beira) é o secretário para Administração e Finanças. Edson Macuácua, que ocupa o mesmo cargo a nível central é o secretário para Mobilização e Propaganda em Sofala, por acumulação. Aiuba Cuareneia, ministro do Plano e Desenvolvimento, e Lucas Chomera, ministro da Administração Estatal, são, respectivamente, secretário para Angariação de Meios e Fundos Autárquicos e secretário de Verificação.
O novo secretariado da Frelimo em Sofala que foi anteontem empossado. Funcionará até às eleições internas que elegerão o futuro secretariado. As referidas eleições ainda não tem data anunciada. Fontes do Partido dizem-nos apenas que serão realizadas “brevemente”.
Nas hostes do “partidão” na Beira, com o evoluir da situação ganha forma a ideia de que em Maputo, na Frelimo, há quem já não consiga dissimular a ânsia de controlar a cidade capital de Sofala e isso está a gerar um grande mal estar localmente. Tal percepção deriva do facto da comissão de alto nível ter aqui vindo para derrubar quem dava forma às principais estruturas na província de Sofala e na cidade da Beira. Tudo, alega-se à boca cheia, porque a derrota eleitoral de Lourenço Bulha imposta por Daviz Simango nas eleições autárquicas de Novembro de 2008, levou a que a Comissão Política (CP) do Partido Frelimo, “reunida recentemente na Namaacha, em sessão especialmente convocada para o efeito – a 23.ª Sessão Extraordinária da Comissão Política – decidiu a cessação de funções do Secretariado Provincial do Partido em Sofala e indicação de quadros da capital do País para “interinamente” os renderem nos postos.
Tal movimentação está a pôr os militantes do partido em polvorosa e a indignação entre é grande.
O secretariado cessante era chefiado por Lourenço Bulha (1.º secretário provincial de Sofala), Chakil Aboobakar (secretário para Organização e Formação de Quadros), Zandamela Juga (secretário para a Mobilização e Propaganda), Tomás Loiane (secretario para Administração e Finanças), Maria Benardete Roque (secretária para Angariação de Meios e Fundos Autárquicas), António Govanhica (secretário para Verificação).
A demissão compulsiva imposta pela brigada que veio de Maputo foi extensiva ao secretariado da cidade da Beira, que era chefiado por Manuel Couziminho (1.º secretário da cidade da Beira). (Adelino Timóteo)
Fonte: Canal de Mocambique
2 comentários:
Este artigo levanta algumas questoes: 1) O que realmente se esta a passar? 2) O que ha por detras disto? 3) Porque este corre-corre repentino? Penso que estao a ver 'o rabo a arder' e afinal o MDM é mesmo uma grave ameaca a muitos, incluindo a Frelimo. Maria Helena
Isso mesmo, Maria Helena. Não podemos nem devemos sonegar a nossa inquietacão quando a ala dura da Frelimo comeca a fazer movimentos perigosos. Estamos aqui a falar de uma ala que eliminou os cérebros mocambicanos nos primeiros anos da independência nacional.
Mas perguntemos a outra ala da Frelimo pelo que está a fazer. Está a espera de que para travar essa gente que já deu o que podia?
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