Governo moçambicano reconhece abrandamento da economia.’
O Governo moçambicano entregou ao Parlamento nesta segunda-feira, 11, a proposta do Orçamento de Estado (OE) rectificativo para 2016, na qual prevê um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4.5%, contra os 6,5 por cento iniciais.
Frente à crise actual, o antigo ministro das Finanças Abdul Magid Osmane pediu reformas profundas.
O documento prevê uma poupança de 24 mil milhões de meticais, o equivalente a 370 milhões de dólares.
"Nós tínhamos previsto um crescimento de sete por cento, mas com as revisões em baixa que tivemos, chegamos à conclusão que a economia vai baixar para 4.5 por cento e isto significa que as receitas que nós devemos ter também vão baixar", disse o ministro da Economia e Finanças Adriano Maleiane, que destacou ainda o facto de conta de transações correntes.
Face a esta proposta, os deputados da oposição dão conta que só com o fim do conflito político-militar é que o país pode conseguir sair da actual crise económica.
José de Sousa, deputado do MDM, considerou que "mais importante do que o orçamento rectificativo é naturalmente pararmos com a tensão político-militar porque muito dinheiro continuará a ser drenado para alimentar esta tensão politico-militar".
Por seu lado, Juliano Picardo, parlamentar da Renamo, criticou "a concentração do capital financeiro do país ao nível central em 70 por cento", quando a maioria da população encontra-se nas províncias.
Entretanto, o economista e antigo ministro das Finanças, Abdul Magid Osmane, defendeu que o país deve adoptar mais medidas, para além da austeridade para ultrapassar a actual crise, caracterizada pela recessão da economia, desvalorização da moeda nacional e altas taxas de inflação.
"É neste contexto que o acordo com o FMI é fundamental, pois só assim será possível restabelecer a estabilidade macro-económica e a confiança dos investidores", defendeu Osmane, que recomendou reformas profundas, como a desvalorização da moeda, de modo a estabilizar a economia do país em meados de 2017.
Fonte: Voz da América – 11.07.2016
Frente à crise actual, o antigo ministro das Finanças Abdul Magid Osmane pediu reformas profundas.
O documento prevê uma poupança de 24 mil milhões de meticais, o equivalente a 370 milhões de dólares.
"Nós tínhamos previsto um crescimento de sete por cento, mas com as revisões em baixa que tivemos, chegamos à conclusão que a economia vai baixar para 4.5 por cento e isto significa que as receitas que nós devemos ter também vão baixar", disse o ministro da Economia e Finanças Adriano Maleiane, que destacou ainda o facto de conta de transações correntes.
Face a esta proposta, os deputados da oposição dão conta que só com o fim do conflito político-militar é que o país pode conseguir sair da actual crise económica.
José de Sousa, deputado do MDM, considerou que "mais importante do que o orçamento rectificativo é naturalmente pararmos com a tensão político-militar porque muito dinheiro continuará a ser drenado para alimentar esta tensão politico-militar".
Por seu lado, Juliano Picardo, parlamentar da Renamo, criticou "a concentração do capital financeiro do país ao nível central em 70 por cento", quando a maioria da população encontra-se nas províncias.
Entretanto, o economista e antigo ministro das Finanças, Abdul Magid Osmane, defendeu que o país deve adoptar mais medidas, para além da austeridade para ultrapassar a actual crise, caracterizada pela recessão da economia, desvalorização da moeda nacional e altas taxas de inflação.
"É neste contexto que o acordo com o FMI é fundamental, pois só assim será possível restabelecer a estabilidade macro-económica e a confiança dos investidores", defendeu Osmane, que recomendou reformas profundas, como a desvalorização da moeda, de modo a estabilizar a economia do país em meados de 2017.
Fonte: Voz da América – 11.07.2016
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