O Centro de Integridade Pública (CIP) defende uma responsabilização do Tribunal Administrativo e da Inspecção-Geral de Finanças, devido ao que chama de incumprimento das suas funções em relação ao caso de desvio de fundos na embaixada moçambicana na Rússia, que levaram o Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) a instaurar um processo-crime contra um antigo embaixador naquele país.
De acordo com uma análise que consta do boletim informativo daquela organização da sociedade civil, as duas instituições, “injustificadamente e por longos nove anos, não cumpriram com a sua função de órgãos de auditoria e fiscalização das contas públicas, respectivamente, segundo o preconizado na lei”.
Devido ao alegado incumprimento das autoridades responsáveis, cerca de oito milhões de meticais são dados como tendo sido usados indevidamente na embaixada moçambicana na Rússia, durante o período que vai de 2003 a 2012.
Fonte: O PaísO País – 06.04.2016
Sem comentários:
Enviar um comentário