Mortalidade infantil
Quase 500 mães moçambicanas não sobrevivem ao parto por falta de assistência qualificade.
Quase 500 mães moçambicanas não sobrevivem ao parto por falta de assistência qualificade.
Cerca de 23 mil bebés morrem todos os anos, em Moçambique, durante o parto ou no primeiro dia de vida. A informação consta do relatório “Acabar com a morte de recém-nascidos e garantir a sobrevivência de todos os bebés”, publicado ontem pela organização não governamental “Save the Children”.
O relatório revela, ainda, que cerca de 40 milhões de mulheres no mundo dão à luz sem nenhuma assistência de parteira ou de pessoal de saúde equipado e capacitado, facto que eleva, muito, o índice de mortalidade infantil. E das mães. No caso de Moçambique, em cada mil mulheres, 490 morrem a dar à luz.
A directora de Desenvolvimento e Programa de Qualidade da “Save the Children” considera um crime que muitos recém-nascidos morram por falta de assistência do pessoal de saúde. “É um crime. Muitas destas mortes poderiam ser simplesmente evitadas, se houvesse alguém por perto para se certificar de que o nascimento ocorreu em segurança e o que fazer numa situação de crise”, salientou Lesley Holst.
Os dados avançados no documento indicam que, só em Moçambique, cerca de 22 722 recém-nascidos morrem anualmente, dos quais 10 mil durante o parto e 12 722 no primeiro dia de vida, o que estabelece o “macabro” rácio de 30 mortes por cada mil recém-nascidos.
Fonte: O País online - 26.02.2014
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