O Conselho Municipal da Cidade da Matola acusa o então Presidente Interino do Município, António Matlhava, de ter concedido “estranhamente” as lixeiras de Infulene e Khongolote a privados, que estão encerradas e prestes a serem usadas pelos beneficiários. Trata-se de lixeiras com três a cinco hectares cada.
As concessões, segundo o vereador do Planeamento Urbano da Matola, André Chacha, aconteceram durante a vigência de António Matlava como Presidente Interino do Município. Os privados, que beneficiaram da concessão das lixeiras, já foram notificados pelo Município, estando o Departamento jurídico da autarquia, que se encontra sob gestão de Calisto Cossa, a analisar os processos com vista a reverter o cenário.
“Acho que se devia ter pensado melhor antes de se dar estas concessões. Quem sabe, seria melhor que aquelas infra-estruturas tivessem ficado na gestão do Conselho Municipal. Em relação à lixeira do Infulene, temos, por exemplo, jovens naquela zona e poderia ser transformada num campo de futebol, como fora antes”, disse André Chacha para, depois, acrescentar que, “neste processo (da lixeira do Infulene), não entendemos com que objectivo a infra-estrutura foi concessionada à empresa Nifiquile, porque não há nenhum projecto associado”.
“O País” foi até às lixeiras de Infulene e Khongolote e constatou que as mesmas se encontram encerradas e que os privados que beneficiaram da concessão já se preparam para instalar os seus investimentos.
Fonte: O País online - 25.02.2014
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