sábado, dezembro 11, 2010

Paul Fauvet ao nosso debate?

Figuei muito indigando pelo esforço de Paul Fauvet no seu artigo, pois que ele se concentra em questões sem qualquer importância quanto ao conteudo do Wikileaks obre Moçambique. Nisso me parece Fauvet estar concentrado no seu inimigo Todd Chapman para evitar voltar ao seu excelente artigo
Drugs-Revising Recent History. O mesmo sentimento tenho para com Joseph Hanlon quem sempre escreveu artigos excelentes sobre o tráfico de drogras em Moçambique. E, fico me interrogando se não é medo que Fauvet e Hanlon têm quando no Wikileaks aparecem nomes concretos como o de Guebuza e Chissano.
Para mim, até aqui só Lázaro Mabunda está sendo jornalisticamente honesto. Assim peço a Fauvet e Hanlon a escrever sobre tráfico de drogas e a cumplicidade dos nossos governantes .e não sobre Todd Chapman.

5 comentários:

Abdul Karim disse...

Adjunto,

Eu vou deixar aqui uma opiniao de certa maneira a defender o Paul e o Hanlon,

O Paul esta tentar inverter a "ma imagem continuada" do pais, o assunto 'e deveras sensivel, e ele nao 'e especialista em Imagem e mesmo assim esta tentando o seu melhor,

O Hanlon aponta erros provalvememnte de "linguagem" do embaixador, mas afirma que o embaixador foi o unico dos embaixadores da ultima decada, que tomou em consideracao o que ele escreveu,

Aqui a questao 'e delicada e complexa, pelos nomes envolvidos, pela repercusao que esta tendo na media internacional,

E nada vai mudar se nao se tomar accoes concretas para mudar, nao faz mita diferenca o Paul escrever isto ou aquilo ou o Hanlon reclamar das fontes,

Temos que entender que sao comunicacoes internas Americanas, e o tipo de "linguagem" 'e em funcao 'a que eles acham mais confortavel entre eles,

O nosso governo tem que desenhar calmante uma saida solida, pois a imagem do pais ja estava muito mal antes das divulgacoes do WikiLeaks,

O nosso sistema caiu, e o partido no poder esta totalmente descrebelizado, e a credibelidade nao se conquista so a dizer que "distanciamo-nos das publicacoes do WikiLeaks" como fez o nosso governo,

Essa opiniao ate de certa forma 'e muito profissional que estou a dar, o governo tem que tomar medidas concretas para poder recuperar um minimo de credibelidade, pois o tal "prestigio, bom nome, e honra" que esta pregar agora, ja se afogou internacionalmente ha muito tempo,

E temos estado aqui a querer ajudar, ha situacoes que nao podem continuar, e nem tem como continuar, mas nao querem ouvir, isso tudo, podia ser evitado, se fossem um pouco mais humildes perceberiam que os que estao a reclamar, nao querem o poder, querem apenas o melhor para todos, incluindo membros do partido no poder, e no fim do dia, seria motivo de respeito pro governo tambem,

Era muito bonito o nosso governo ser mundialmente respeitado, e 'e isso que todos queremos, mas o proprio governo tem que nos ajudar a ajuda-los a resolver situacoes que temos capacidade para resolver,

Reflectindo disse...

Karim,

Eu também estou preocupado com a imagem que o meu país está a ter. Mia Couto disse o fundo dessa preocupacão.
Veja que antes das toneladas que têm passado por Mocambique, um mocambicano não era desconfiado nos aeroportos.
As tantas comecaram passar drogas, e com coincidência lá na minha terra em Nampula, na minha própria cidade Nacala-Porto. Coincidência, pois os meus conterrâneos têm sido Bachir e Moti na linha da frente. O marido da minha ex-colega da escola foi uma das primeiras vítimas da máfia. Foi morto em Pemba porque como PGR tentou apertar o cerco. E de facto o sucesso destes conterrâneos meus é questionável. E não vão me dizer que os Motis têm a ficha limpa.

Sempre pergunto: se não se desconfiou a oferta de Cambaza e nem de Bachir não será a falta de prudência?

JOSÉ disse...

Estranhei este texto do Paul Fauvet, tendo em conta o que ele escreveu previamente.
Fauvet está afirmando que há crimes mas não há criminosos ou a sua antipatia por Chapman o impede de ser objectivo?

Anónimo disse...

Nós,como povo, só queremos saber a verdade. Também queremos que os culpados sofram as devidas consequencias e que se limpe o mau nome do nosso país. Existe uma minoria de malfeitores que estão denegrindo a imagem do país no exterior. Queremo-los apresentados à justiça e a sofrerem as consequencias dos seus actos.
Os media tem o dever promordial de informar com frontalidade e imparcialidade.
Maria Helena

Anónimo disse...

Reflectindo,

Este assunto trás desconforto a todos nós moçambicanos, principalmente nos aeroportos e nas recepç~es.
Os USA falharam ao deixar "ir para a rua documentos internos", de uso confidencial.
Agora todas as provas que as polícias moçambicanas, americanas têm conseguido arranjar desde Junho 2010, para colocar o cerco ao MBS e outros traficantes, "entornou" ao prenderem o Ayoob em Matsapha.
Por causa de três milhões de dólares, a polícia "alertou" os extremistas e terroristas/traficantes moçambicanos, em Moçambique e também em outras paragens.
Vão mudar de táctica, e o terrorismo que está aliado a traficantes vão ser mais discretos.
É como fazer barulho, quando caçamos patos no rio!Esvoaçam e fogem!
Wikileaks prestou trabalho aos terroristas da Al Kaeda e a bin Laden!
Nunca se diz ao bandido onde está o ouro, ou como ela ou por quem é guardada?
Wikileaks deveria ter descoberto documentos e ordens do Samora, quando mandou "queimar" Joana e Urias!Isto é que era interessante saber.Agora alertar terroristas e traficantes, não!Tá!

FUNGULAMASSO