Segundo ele [Manhenje], não ordenava pagamentos porque não tinha posse e controlo dos fundos, para além de que todas despesas do MINT eram decididas em reuniões do Conselho Consultivo e Conselhos Coordenador. Igualmente, segundo ele, nunca chegou a ordenar a Rosário Fidélis e Álvaro de Carvalho, na altura director e adjunto financeiro, para que efectuassem despesas relacionadas com viagens da sua esposa e filha, bem como o visto da sobrinha...
O CO-RÉU Álvaro de Carvalho, antigo director adjunto das finanças no MINT, disse que da única vez que tentou reclamar junto do ministro por ter lhe sido dada uma ordem que a considerou de ilegal, a atitude quase que lhe custou o emprego...
Confirmou ainda que o anterior ministro do Interior, Manuel António, e o seu antigo vice, Tomé Eduardo, continuaram a receber apoio financeiro do MINT mesmo não tendo direito. Tais apoios, segundo ele, eram pagos por ordens de Manhenje. Quando questionado pelo Ministério Público, o ex-ministro declinou-se a justificar as razões de tal procedimento para com os seus antecessores.
Fonte: Jornal Notícias - 11.12.2010
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