Gbagbo e Ouattara assumem-se como presidentes da Costa do Marfim e a nomeação dos respectivos governos e primeiros-ministros tornou mais profunda a crise política.
As sanções e ameaças de isolamento internacional podem já estar a ter os impactos desejados na Costa do Marfim.
O presidente cessante do país e declarado vencedor da segunda volta das presidenciais pelo Conselho Constitucional, Laurent Gbagbo, desmentiu os rumores sobre uma possível retomada da guerra. Nos seus pronunciamentos, Gbagbo disse que a sua facção política e a do seu opositor, Alassane Ouattara, devem negociar e encontrar uma solução para a crise que se revela cada vez mais preocupante. “Nós temos ouvido pessoas a dizerem que haverá guerra, que haverá uma explosão.
Aqui não haverá guerra, as coisas vão terminar quando sentarmos juntos e debatermos”, afirmou Gbagbo.
Os comentários, publicados no jornal estatal Fraternité Matin, foram o primeiro sinal de abertura de Gbagbo ao diálogo com vista ao fim do impasse político que ameaça alguns investimentos no país.
Ambos os homens assumem-se como presidentes do mesmo país, tendo já nomeado os respectivos primeiros- ministros e governos.
“Vamos sentar e conversar. Se houver um problema, nós vamos sentar e falar”, disse Gbagbo. Ouattara foi reconhecido como legítimo vencedor das presidenciais pela Comissão Eleitoral e conta com o apoio da Comunidade Internacional, que ameaçou impor sanções contra Gbagbo e sua família. (Redacção)
Fonte: O País online - 13.12.2010
Reflectindo: em nome da democracia e da honra africana, espero que nas se acate a estratégia de Gbagbo quem tem quer abandonar o poder porque perdeu as eleições.
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