sábado, janeiro 20, 2007

Frelimo estatui voto obrigatório para membros



20/01/2007

“Decisão tomada, decisão cumprida”. É isso mesmo. A decisão foi tomada durante o 9º congresso e deve ser cumprida a partir das próximas eleições provinciais. É que a partir deste ano, qualquer membro da Frelimo é obrigado a participar directamente nos pleitos eleitorais, através do “voto obrigatório”, cumprindo com o seu “dever de membro”, no âmbito do lema acima citado.

Esta decisão consta nos estatutos e todos os membros do partido Frelimo já tomaram conhecimento. Segundo Edson Macuácua, secretário do Comité Central para a Mobilização e Propaganda do partido Frelimo, não é nenhuma iniciativa “é uma decisão, um dever estatutário e uma das inovações saídas do 9º congresso”.

Questionado se tal decisão não era inconstitucional, Macuácua respondeu: “não, é uma disposição constitucional, porque a Constituição estabelece que “a soberania vive no povo”. É a forma mais directa de participar nos processos políticos. Era bom que os outros partidos políticos obrigassem os seus membros a votarem”, cumprindo com o seu dever patriótico. O incumprimento desse dever estatutário, adiantou Macuácua, irá custar, ao membro, uma sanção.

A Frelimo tem cerca de dois milhões de membros, segundo o último processo de actualização de dados, número ainda é passível de alguns reparos, uma vez que ainda decorre (já na fase final) o processo de sistematização dos dados, militando em cerca de 100 mil células.

Neste momento, há, no terreno, 5 mil brigadas do partido, sendo 13 provinciais para as cidades, 143 provinciais para os distritos, 380 distritais para os postos administrativos e 4.464 brigadas para as localidades, bairros e células.

Com este trabalho das brigadas, “iniciámos com força o ano político de 2007 e iniciámos com sucesso a marcha vitoriosa em preparação dos próximos pleitos

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