PAIS e encarregados de educação mostram-se agastados pelo facto de não conseguirem vagas para matricular os seus educandos que, no próximo ano lectivo, a iniciar a 29 deste mês, pretendem ingressar pela primeira vez na escola. Trata-se duma situação que se verifica um pouco por todo o país, particularmente nos estabelecimentos dos principais centros urbanos, nos quais, alegadamente as vagas esgotaram no primeiro dia do processo das inscrições.
Assim que foi anunciado o início do processo de matrículas, muitos são os pais e encarregados que acorreram aos diferentes estabelecimentos de ensino, na tentativa de conseguir uma oportunidade para inscrever os seus educandos, particularmente aqueles que pretendem ingressar pela primeira vez na escola. Muitos são aqueles que tiveram mesmo que pernoitar na escola sem, no entanto, lograrem os seus intentos.
Face a esta situação os interessados, para além de questionarem sobre a disponibilidade de vagas anunciadas acusam as direcções de escolas de venda de lugares e/ou da sua priorização para os seus amigos e familiares. Na opinião deles, não sendo isso, não se compreende como é que muito antes do período estabelecido para a realização de matrículas alguns estabelecimentos de ensino tenham já esgotado as vagas, uma situação que chegou a estar na origem da confusão que se instalou nalgumas escolas, particularmente no primeiro dia de matrículas.
Entretanto, as estruturas da Educação e Cultura reconhecem a legitimidade das preocupações dos pais e encarregados de educação, indicando que tal se deve, fundamentalmente, à exiguidade de vagas nos estabelecimentos de ensino para responder à demanda que se regista. A juntar a esta situação, está o facto de alguns educadores preferirem uma determinada escola em razão da aproximação com a sua zona residencial e/ou das condições que esta reúne, criando nela uma certa pressão.
Tais são os casos, por exemplo, na cidade de Maputo, das escolas primárias 3 de Fevereiro e da COOP que, em consequência, esgotaram no primeiro dia do processo as 450 e 250 vagas de que dispunham para os primeiros ingressos. Em contrapartida, existem outros estabelecimentos do ensino do mesmo nível que situados também no centro da cidade, nomeadamente a Casa de Educação da Munhuana, Eduardo Mondlane, entre outros, até ontem dispunham de lugares para as matrículas na 1ª classe, mas que não constam das preferências dos pais e encarregados de educação, segundo assinalou Dinis Mungói, director da Educação e Cultura da capital do país.
Apesar do reconhecimento da exiguidade de vagas, particularmente para os novos ingressos, as direcções de alguns estabelecimentos de ensino, em coordenação com as estruturas do sector a diversos níveis têm vindo a envidar esforços para minimizar a crise, através da criação de espaços alternativos. Tal é o caso, por exemplo, da direcção da Escola Primária Completa de Singathela, no município da Matola que teve que alargar o número de vagas inicialmente disponíveis da 1ª classe por forma a não deixar nenhuma criança de fora.
Fonte: Notícias
Assim que foi anunciado o início do processo de matrículas, muitos são os pais e encarregados que acorreram aos diferentes estabelecimentos de ensino, na tentativa de conseguir uma oportunidade para inscrever os seus educandos, particularmente aqueles que pretendem ingressar pela primeira vez na escola. Muitos são aqueles que tiveram mesmo que pernoitar na escola sem, no entanto, lograrem os seus intentos.
Face a esta situação os interessados, para além de questionarem sobre a disponibilidade de vagas anunciadas acusam as direcções de escolas de venda de lugares e/ou da sua priorização para os seus amigos e familiares. Na opinião deles, não sendo isso, não se compreende como é que muito antes do período estabelecido para a realização de matrículas alguns estabelecimentos de ensino tenham já esgotado as vagas, uma situação que chegou a estar na origem da confusão que se instalou nalgumas escolas, particularmente no primeiro dia de matrículas.
Entretanto, as estruturas da Educação e Cultura reconhecem a legitimidade das preocupações dos pais e encarregados de educação, indicando que tal se deve, fundamentalmente, à exiguidade de vagas nos estabelecimentos de ensino para responder à demanda que se regista. A juntar a esta situação, está o facto de alguns educadores preferirem uma determinada escola em razão da aproximação com a sua zona residencial e/ou das condições que esta reúne, criando nela uma certa pressão.
Tais são os casos, por exemplo, na cidade de Maputo, das escolas primárias 3 de Fevereiro e da COOP que, em consequência, esgotaram no primeiro dia do processo as 450 e 250 vagas de que dispunham para os primeiros ingressos. Em contrapartida, existem outros estabelecimentos do ensino do mesmo nível que situados também no centro da cidade, nomeadamente a Casa de Educação da Munhuana, Eduardo Mondlane, entre outros, até ontem dispunham de lugares para as matrículas na 1ª classe, mas que não constam das preferências dos pais e encarregados de educação, segundo assinalou Dinis Mungói, director da Educação e Cultura da capital do país.
Apesar do reconhecimento da exiguidade de vagas, particularmente para os novos ingressos, as direcções de alguns estabelecimentos de ensino, em coordenação com as estruturas do sector a diversos níveis têm vindo a envidar esforços para minimizar a crise, através da criação de espaços alternativos. Tal é o caso, por exemplo, da direcção da Escola Primária Completa de Singathela, no município da Matola que teve que alargar o número de vagas inicialmente disponíveis da 1ª classe por forma a não deixar nenhuma criança de fora.
Fonte: Notícias
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