Alguns políticos, confrontados com os números cada vez mais assustadores de pessoas vivendo com o HIV/SIDA em Moçambique foram unânimes em afirmar que esta doença deve ser combatida sem tréguas com base na promoção do uso da camisinha, em caso de relações ocasiões, ou então através da fidelidade para os casados e abstenção para os mais novos.
Fernando Mazanga, porta-voz da Renamo-União Eleitoral, disse que a sua coligação tem vindo a empenhar-se na luta contra a SIDA, dentro das suas obrigações sociais, como coligação de partidos políticos com assento na Assembleia da República, sem se interessar com os dinheiros que são despendidos quando se trata de matérias como esta pandemia.
"O presidente Dhlakama, nas suas digressões pelas províncias, tem posto a agenda política de lado, transmitindo à população a mensagem de fidelidade e abstenção. Esta é uma nova forma de abordagem da doença, numa altura em que os índices se mostram cada vez mais elevados. Quando Dhlakama fala à população, tanto ele como qualquer quadro da Renamo procuram fazê-lo sem ferir susceptibilidades. Levam a mensagem de combate à SIDA usando uma linguagem apropriada para cada segmento da população. Quer dizer, respeitamos as diferentes faixas etárias, o género, os aspectos culturais e religiosos de cada um, sendo que a nossa abordagem da doença tem ido ao encontro da população", afirmou Fernando Mazanga.
Frisou que nessa abordagem, a Renamo incentiva primeiro a fidelidade e depois a abstenção e só depois ao uso do preservativo para relações ocasionais. "Começamos pela abstenção. Isto para os jovens. Depois falamos da fidelidade e só depois é que falamos do uso do preservativo", realçou.
Por outro lado, disse que os programas desenhados pela Renamo de luta contra esta pandemia, nada têm a ver com a iniciativa presidencial sobre esta matéria, alegadamente porque para este caso os governantes recebem rios de dinheiro para promoverem as suas campanhas contra a SIDA "mas fazem-no sem fé".
Referiu que a Renamo faz o seu trabalho de sensibilização da população sem dinheiro, mas com fé daí que a mensagem chegue e é assimilada com facilidade. "Queremos fundamentalmente que a população assimile o aspecto da fidelidade e da abstenção. Esta é uma nova abordagem para nós. Aliás, na nossa abordagem sobre a doença, aconselhamos a todas pessoas para fazerem o teste. Em caso de viverem com o vírus poderão atempadamente, iniciar o tratamento para se aliviarem dos efeitos nefastos da doença", indicou o interlocutor.
Luta contra SIDA envolve a todos.
Fonte: Notícias
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