Combatentes prometem lutar contra tendências regionalistas -segundo deputado Carlos Silya
O DEPUTADO da bancada parlamentar da Frelimo, Carlos Silya, disse semana passada, na Assembleia da República, que os combatentes da luta de libertação nacional continuarão a lutar contra todas as tendências divisionistas, tribalistas, regionalistas e que tentam minar a integridade do país.
Maputo, Terça-Feira, 9 de Maio de 2006:: Notícias
Falando antes da ordem do dia, Carlos Silya, que, por sinal, foi combatente da luta, disse, a propósito, que "os protagonistas do feudalismo, do provincialismo e das cancelas, aventureiros da história contra a independência nacional e contra o desenvolvimento do nosso país foram reduzidos à coisa ínfima e acabarão por desaparecer para sempre na história". Explicou que a Frelimo nasceu do povo, apoiado na sua luta pela independência pelos movimentos de libertação dos povos e dos países do mundo, amantes da paz, liberdade e justiça social. "Esta é a verdadeira história que cada moçambicano conhece ou deve conhecer e não pode ser branqueada à custa da falsa democracia proclamada por aqueles que trouxeram a desgraça e o luto em cada família moçambicana e destruíram o nosso país". Por outro lado, o cabeça de lista da Frelimo, no círculo eleitoral do Niassa, disse aos seus pares que a recente III Conferência Nacional dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional, realizada na cidade da Matola, província do Maputo, renovou "categoricamente" o papel dos libertadores da pátria na actual fase do combate à pobreza absoluta, do combate ao HIV/SIDA e outras doenças endémicas, bem como da grande necessidade de o combatente se manter na vanguarda das grandes mudanças em curso no país. "Tal como as teses do IX Congresso indicam, os combatentes defenderão para sempre a natureza da Frelimo, como sendo partido de massas e democrático, sua fonte de inspiração, razão da sua missão histórica de existência, que é o povo, o povo que é a Frelimo, a Frelimo que é o povo". Para Silya, o conceito do socialismo teve sempre para o partido maioritário o seu sentido concreto que foi lutar pela independência e trazer a liberdade para o povo mocambicano. "Os ideais da Frelimo significam trazer escolas para educar o povo, construir hospitais para o povo, construir estradas e pontes para a circulação de pessoas e bens, e, hoje, nos orgulhamos quando a energia de Cahora Bassa está já em todas as capitais provinciais do nosso país e em alguns centros urbanos, fruto do desempenho do Governo da Frelimo".
Fonte: http://www.jornalnoticias.co.mz/pt/contentx/1960
Com embargo
Há 7 horas
1 comentário:
O problema de Mocambique é que se é da Frelimo pode fazer pronunciamentos que atentam a democracia sem que alguém lhe peca contas. Este é o caso do Silya.
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