Por Luís Nhachote
Do lado da
evidência
Com a exposição, na
media internacional, do calote dado por Moçambique na construção do Aeroporto
de Nacala, submergem na memória os hossanas que exaltavam Armando Emílio
Guebuza, nosso último estadista!
No boom dessa
exaltação, a presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo, chegou
mesmo a considerá-lo, em 2013, na abertura da VIII sessão ordinária daquele
órgão, de “… o filho mais querido do povo moçambicano, o Presidente da
República, Armando Emílio Guebuza, que, com a sua inteligência e perseverança,
tem, com mestria, conduzido a Nação Moçambicana para patamares de excelência…”
A bolada das
Ematuns, MAMs e Proindicus, como se pode aferir pelo timeline das mesmas,
estava em curso e Verónica Macamo e os outros 249 deputados eram simplesmente
ignorados, a Constituição da República pontapeada e hoje por hoje o país está
como está! De tangas!.
Porque era preciso
encobrir o que se simulou soberano, uma falange de intelectuais, gente
pensante, formada, em número igual aos integrantes da gang do lendário Ali
Babá, adensavam os ingredientes que Verónica Macamo já tinha metido no
panelão. Guebuza então chegou a ser considerado por aqueles como “Guia
incontestável de todos nós”!!!