A Renamo boicotou, ontem, a cerimónia de tomada de posse para o Fundo de Paz e Reconciliação Nacional, alegando discordar dos princípios de indicação dos membros da Assembleia Geral daquele organismo. É que o fundo é composto por sete membros, dos quais quatro foram indicados pelo Governo e um em representação do sector privado.
Apesar do posicionamento da Renamo, o ministro dos Combatentes conferiu posse aos cinco membros presentes, que representam o executivo e o empresariado. São eles Horácio Massangaie, Norberto Mapesuane, Francisco Pariela, Abílio Sigaúque e Rogério Manuel, este último presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique.
O fundo resulta da assinatura do Acordo de Cessação das Hostilidades Militares, assinado a 5 de Setembro de 2014 pelo ex-presidente da República, Armando Guebuza, e pelo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, após mais de um ano de uma crise política e militar.
Fonte: O País – 04.03.2015
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